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Brasil A Polícia Federal prendeu servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente suspeitos de receber propina

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Agentes realizaram ação no Pará. (Foto: Divulgação/Arquivo/PF)

A PF (Polícia Federal) prendeu na manhã desta terça-feira (31) durante a Operação Concisor, de combate a corrupção no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), três servidores do órgão em Marabá, no sudeste do Pará. Ao todo, estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão, cinco de busca e apreensão e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor, bem como ordens judiciais de afastamento de servidores da função pública.

Sessenta policiais federais cumprem as ordens judiciais nas cidades de Marabá, Parauapebas, Breu Branco, Canaã dos Carajás e Eldorado dos Carajás. Os servidores do órgão ambiental que foram presos são suspeitos de repassar informações para madeireiras e outras pessoas fiscalizadas pela autarquia federal em troca de vantagens indevidas ou dinheiro em espécie.

Os mandados de buscas estão sendo cumpridos em empresas suspeitas de pagar tais propinas. Os suspeitos vão responder por corrupção passiva, ativa e concussão e se condenados podem pegar penas de até oito anos de reclusão.

Em nota, o Ibama informou que todos os suspeitos serão submetidos a processo administrativo disciplinar na corregedoria. O Ibama vai continuar atuando em parceria nas investigações.

Rio Grande do Norte

Em setembro, durante a Operação Kodama, que visa reunir provas dos crimes de prevaricação, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, bem como evitar a continuidade de atos lesivos que estariam sendo cometidos contra o meio ambiente no Rio Grande do Norte, cerca de 50 policiais federais cumpriram mandados judiciais de busca e apreensão, além de uma medida cautelar de afastamento de função pública. As buscas aconteceram nas cidades de Natal, Goianinha, Ceará-Mirim e Tibau do Sul.

A investigação, iniciada nos primeiros meses deste ano, teve como ponto de partida os dados constantes no relatório de auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) e em um processo administrativo disciplinar instaurado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, quando várias irregularidades restaram atribuídas ao Superintendente desse órgão no RN.

Foram identificadas, ainda, em um primeiro momento, pelo menos dez condutas de favorecimento ilícito a pessoas físicas e jurídicas, as quais teriam sido beneficiadas indevidamente por meio da anulação de autos de infração, desembargo de atividade e restituição de bens apreendidos, que resultavam em uma aparência de regularidade na aquisição de aproximadamente oito toneladas de lagosta de origem não comprovada, como também ao funcionamento irregular de empreendimento hoteleiro construído em área de preservação permanente e localizado na praia de Tibau do Sul. A 14ª Vara da Justiça Federal do RN acolheu a representação policial e determinou o afastamento do gestor. O nome da operação remete ao folclore japonês, em que Kodama é um espírito que habita em árvores e protege o meio ambiente.

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