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Rio Grande do Sul Polícia Federal realiza nova ofensiva contra empresa gaúcha investigada por fraude em criptomoedas

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No RS, foram cumpridos mandados em Dois Irmãos e Estância Velha

Foto: Arquivo/Agência Brasil
Esquema investigado desviava dinheiro público destinado à saúde. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

A PF (Polícia Federal) cumpriu, nesta quarta-feira (25), cinco mandados de prisão preventiva e doze de busca e apreensão expedidos em razão da Operação Vita Continuat, que trata de desdobramentos da Operação Egypto, deflagrada em 2019.

Na oportunidade, foi revelado o esquema de uma empresa de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, acusada de captar recursos de terceiros, sem a autorização do Banco Central, para investir em criptomoedas.

Os investigadores descobriram que os sócios da companhia conseguiram ocultar parte de seus patrimônios, mantendo negócios em nome de terceiros. A prática configura o crime de lavagem de dinheiro. Ainda conforme a PF, os acusados também teriam tentado acessar o capital acumulado antes da primeira fase da Egypto. Novos suspeitos foram identificados, e serão alvo de apuração quanto à licitude de suas atividades.

Os agentes mobilizados na Operação Vita Continuat cumpriram os mandados nas cidades de Dois Irmãos e Estância Velha, no Rio Grande do Sul; São Paulo e Suzano, em São Paulo; e Florianópolis, em Santa Catarina. O nome da força-tarefa teve origem no termo em latim que significa “vida que segue”, fazendo referência ao fato dos envolvidos no caso terem mantido o acesso ao dinheiro arrecadado com os crimes.

O inquérito policial da Operação Egypto foi instaurado em janeiro de 2019. À época, foram confirmadas as informações de que a empresa de Novo Hamburgo prometia retorno de, pelo menos, 15% do montante investido pelos clientes no primeiro mês da aplicação. O golpe fez com que o patrimônio dos sócios passasse de menos de R$ 100 mil para dezenas de milhões em pouco mais de um ano.

A Receita Federal, que participou dos trabalhos, descobriu que uma das contas da empresa chegou a movimentar mais de R$ 700 milhões em um período de sete meses. Dentre os crimes cometidos pelo grupo, destacam-se o de operação de instituição financeira sem autorização legal, gestão fraudulenta, apropriação indébita financeira, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Mais de mil pessoas, que foram lesadas, ganharam na Justiça o direito de ressarcimento dos valores envolvidos. Entretanto, a Justiça determinou que os valores sejam liberados somente após o fim da tramitação do processo penal – o que deve demorar alguns anos para acontecer. Ao todo, 23 mil clientes foram vítimas. O prejuízo ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão.

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