Terça-feira, 25 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de julho de 2015
A Polícia Civil suspeita que o fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, 23 anos, encontrado morto às margens do acesso à praia de Paquetá, em Canoas (Região Metropolitana de Porto Alegre), tenha sido vítima de crime passional. Gargioni foi sequestrado na saída da academia onde malhava no final da noite de segunda-feira.
O corpo do fotógrafo, que trabalhou no Palácio Piratini durante a gestão de Tarso Genro, foi encontrado com pelo menos 12 tiros e sinais de tortura na manhã de terça-feira. A tese da morte passional é embasada na forma cruel como a vítima foi assassinada e o fato de que nenhum pertence foi roubado. Ele teria, conforme suspeita a polícia, um encontro marcado com alguma pessoa que ainda não foi identificada.
Durante a semana, familiares e testemunhas devem prestar depoimento. A Polícia Civil está buscando câmeras de segurança que possam auxiliar na elucidação do caso. Não há, contudo, suspeitos para o crime. O total de disparos contra a vítima só poderá ser confirmado com a chegada de laudos periciais.
Sepultamento
Gargioni foi sepultado na tarde dessa quarta-feira no Cemitério Jardim São Vicente, em Canoas. Mais de 200 pessoas estiveram presentes. No Facebook, foi criada uma página pedindo a presença de colegas de profissão, com as máquinas fotográficas no cemitério, para prestar a última homenagem à vítima. O fotógrafo deixa um irmão gêmeo, Guilherme, que também trabalhou no Palácio Piratini durante a gestão de Tarso Genro.