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Política Policial federal que estava encarregado de prender o ministro Alexandre de Moraes vai a julgamento na terça

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Agente teve negado pedido de adiamento de julgamento. (Foto: Divulgação/Sindicato dos Policiais Federais de SP/Reprodução/Redes sociais)

A defesa do policial federal Wladimir Soares pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) adiar o julgamento do recebimento da denúncia contra o “núcleo 3” da suposta trama golpista. O pedido ocorre devido à apresentação de um relatório da Polícia Federal (PF) com áudios extraídos do celular de Soares, no qual ele afirma que estava “preparado para prender” o ministro Alexandre de Moraes e que “não ia ter” a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A solicitação, contudo, foi negada por Moraes, que é o relator do caso.

A Primeira Turma do STF marcou para os dias 20 e 21 de maio o julgamento da denúncia contra 12 pessoas, incluindo Soares, do núcleo 3, formado por integrantes de forças de segurança. A defesa do policial alegou que precisava de mais tempo para apresentar um complemento à resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Vale salientar que a resposta a denúncia é o momento oportuno para que a defesa técnica possa apresentar justificações e arrolar testemunhas”, disseram os advogados Luiz Carlos Magalhães e Ramón Mas Gomez Júnior. “Isto posto, requer a reabertura de prazo para complementar a mesma, consequentemente o adiamento do julgamento de admissibilidade”, alegaram.

Moraes rejeitou o pedido, alegando que a denúncia foi baseada no relatório final da PF, enviado no ano passado, e não nesses novos elementos apresentados.

Nos diálogos recuperados pela PF, Soares afirma que “preparado” para prender Moraes e que estaria na equipe que realizaria a medida.

“A gente estava preparado para isso, inclusive. Para ir prender o Alexandre Moraes. Eu ia estar na equipe”, afirmou, em conversa em 2 de janeiro de 2023.

O agente ainda diz que, se o plano fosse concretizado, eles iriam “matar meio mundo de gente”:

“A gente ia com muita vontade, a gente ia empurrar meio mundo de gente. Matar meio mundo de gente. Estava nem aí já, cara.”

Em outro diálogo, Soares afirmou que “não ia ter posse” de Lula porque “nós não íamos deixar”. Segundo ele, o plano não foi adiante porque Bolsonaro não aceitou agir apenas com coronéis do Exército, já que os generais seriam contra:

“O povo aqui está desolado, ninguém entende. O próprio MRE, velho, os caras não entendiam, não se prepararam para essa posse, porque não ia ter posse, cara, nós não íamos deixar. Mas aconteceu. E Bolsonaro faltou um pulso para dizer, não tem um general, tem um coronel. Vamos com os coronéis, porque a tropa toda queria. Toda. 100%. Só os generais que não deixavam.” As informações são do portal O Globo.

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