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Brasil Políticos que colaram as suas imagens à de Bolsonaro na campanha de 2018 viraram críticos do governo

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Alexandre Frota (E) foi expulso do PSL após criticar Jair Bolsonaro. (Foto: Agência Senado)

A rotina de postagens polêmicas nas redes sociais e os sucessivos ataques protagonizados por Jair Bolsonaro (PSL) fizeram com que políticos conservadores identificados com a direita se afastassem dos ideais defendidos pelo presidente.

Wilson Witzel (PSC), governador do Rio de Janeiro que colou a sua candidatura à de Bolsonaro no ano passado, virou a bola da vez. Em entrevista à revista Época, ele fez duros ataques à postura do ex-parceiro político. “O que o Bolsonaro fala, eu não falaria. Sou um pouco mais preocupado com aquilo que tenho de expressar. Meio ambiente, por exemplo. Eu não falaria em fazer cocô dia sim, dia não, como o presidente fez. É como editar uma medida provisória sobre o uso diário de banheiro. Bolsonaro anima as redes, e o Brasil não sai do lugar”, atacou.

Com isso, Witzel agora passa a fazer parte de um grupo que também inclui o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o deputado federal Alexandre Frota, recém-filiado ao PSDB após ser expulso do PSL.

Especialistas relacionam as críticas a um conjunto de fatores. Entre eles, a crise econômica no País e as aspirações políticas de Witzel e Doria, que podem se lançar à Presidência nas eleições de 2022. “É claro que eles já estão se posicionando como críticos ao governo identificados com a direita. Mas também há outras motivações. Como a economia não está indo bem, os atores políticos começam a se afastar dele. E o estilo explosivo de Bolsonaro, que insulta quase todo mundo regularmente, desgasta a sua imagem”, analisa o sociólogo Ignácio Cano.

“Governadores são presidenciáveis em potencial. Eles fazem críticas já pensando nas eleições de 2022”, concorda o cientista político Glauco Peres.

Na live semanal feita na sua página no Facebook, Bolsonaro também citou o governador do Rio, mas não falou sobre as críticas. Ele elogiou a atuação da PM do Rio e de Witzel no sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói, que terminou com a morte de Willian Augusto da Silva, responsável pelo atentado. “Parabenizo o governador Witzel nesse momento. Porque determinou que, se preciso fosse, que fosse usado os snipers. Isso não aconteceu lá atrás na ocasião do ônibus 174”, disse.

Expulso do PSL após críticas dirigidas a Bolsonaro, Frota soltou o verbo contra o presidente em entrevista exibida pelo programa Roda Viva, da TV Cultura.

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