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Ponto zero

(Foto: Banco de Dados)

A maioria dos candidatos, por enquanto, busca marqueteiros que possam dourar a pílula e encontrar uma embalagem colorida. Até agora, nada de alternativas para os graves problemas do País. Por exemplo: o aumento das despesas. Só para rolar a dívida pública, o governo federal já pagou este ano 138 bilhões de reais. Comparando: a receita deste ano do Rio Grande do Sul é de 38 bilhões de reais. Nenhum candidato ao Planalto se compromete em segurar os índices baixos da inflação. O mesmo em relação à taxa de juros.

Nenhum sinal

Para o governo do Rio Grande do Sul, não se sabe o que planejam os que candidatos. Há um silêncio sobre como enfrentarão a falta de dinheiro no caixa da Secretaria da Fazenda. O cenário está vazio. A constatação é feita com tristeza. Quem não tem programa não deveria se apresentar.
Chega de promessas inviáveis, de demagogia e de ouvir a velha desculpa de que “não sabia que a situação financeira era tão grave…”

Giram e não resolvem

O Brasil mantém uma das mais produtivas fábricas de bobinas do mundo. Há muitos anos faz funcionar um cilindro no qual enrolam questões vitais para a população. Exemplo: a 16 de maio de 1998, o presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu uma assembléia nacional constituinte para discutir três reformas, a tributária, a do sistema político e a do Judiciário.

Passados 20 anos, a bobina não para.

Tiros sem quedas

A Assembleia Legislativa retomou ontem as sessões plenárias com a oposição e os governistas despejando a munição acumulada nos paióis. Como na maioria das vezes, não chegaram a qualquer conclusão.

Desacerto

Não houve número suficiente de deputados em plenário, ontem à tarde, para votação de projetos. O motivo: vetos do Executivo a emendas aprovadas no projeto de lei que separou as áreas de saúde e previdência do IPE. Dos 55 integrantes, só 17 registraram presença.

Manobra para adiar

Na reunião da mesa diretora da Assembleia, ontem, a bancada do PT pediu prazo de uma semana para examinar o projeto que autoriza o plebiscito sobre privatização de estatais. Como está com regime de urgência, se não for votado na próxima terça-feira trancará a pauta, impedindo que funcione o placar eletrônico.

Novo Cidadão

O vice-presidente nacional do PSB, Beto Albuquerque, recebeu ontem o título de Cidadão de Porto Alegre. Nascido em Passo Fundo, lembrou em seu discurso alguns fatos:

1) Seu primeiro emprego com carteira assinada foi como empacotador no supermercado Zaffari, quando tinha 14 anos.

2) Filiou-se ao PSB ao ouvir Fúlvio Petracco que, em 1986, concorreu ao governo do Estado.

3) Em 2004, foi candidato a prefeito de Porto Alegre.

A iniciativa da homenagem foi do vereador Airto Ferronato.

No bolso alheio

Com frequência, surgem em Brasília defensores do aumento de tributos. Citam que, nos Estados Unidos, as alíquotas do Imposto de Renda variam de 15 a 39 por cento. Na Áustria, também com cinco faixas, vão de 2 a 50 por cento. É indispensável que acrescentem a lista de benefícios que os contribuintes têm. Chegarão à conclusão que vale a pena pagar 50 por cento. Quanto ao Brasil…

Necessidade imediata

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou ontem a proposta que garante às pessoas com deficiência visual o direito de receber cartões bancários de débito e de crédito com as informações em braile. Já deveria existir há muito tempo. Falta a aprovação no plenário. Que seja urgente.

Há 80 anos

A 16 de maio de 1938, o presidente da República, Getúlio Vargas, reinstituiu a pena de morte, abolida desde a proclamação da República. A pena máxima poderia ser aplicada em atos contra o poder central, além dos casos previstos pela legislação em caso de guerra. A forma da pena seria o fuzilamento.

O instável

O ditador da Coreia do Norte associa-se à indústria farmacêutica para aumentar a venda de tranquilizantes para os analistas de política internacional: suspende acordo com Sul e ameaça encontro com Donald Trump.

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