Sexta-feira, 13 de junho de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
12°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Por causa do coronavírus, a Europa deve ter um verão com restrições e viagens limitadas

Compartilhe esta notícia:

Os prejuízos somam mais de 110 milhões de dólares para o museu mais visitado do mundo. (Foto: Reprodução)

No Hemisfério Norte, as férias de verão normalmente planejadas com meses de antecedência são as mais desejadas pela maioria dos europeus. Este ano, porém, com a pandemia do novo coronavírus, a pergunta que todos fazem é se a viagem do verão, nos meses de julho e agosto, está garantida.

Nesta quarta-feira (29), a Comissão Europeia discutiu regras para quem pretende viajar pelo continente e diretrizes a fim de reanimar a indústria nos próximos meses. A Comissão pediu aos Estados-membros para levantarem restrições às viagens na União Europeia (UE) “o mais rapidamente possível”, de forma a permitir a retoma do turismo europeu, estimando perdas de faturação de 50% devido à pandemia.

De forma a permitir que o turismo seja retomado, o colégio [de comissários] considera que as restrições às viagens devem ser levantadas o mais rapidamente possível, evitando discriminações com base nas nacionalidades e tendo em conta os desenvolvimentos epidemiológicos”, declarou a vice-presidente da Comissão Europeia Vera Jourová, responsável pelas pastas dos Valores e Transparência, em conferência de imprensa a partir de Bruxelas.

O turismo representa 10% do Produto Interno Bruto do bloco e emprega quase 12% da mão de obra europeia. O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, acredita que será preciso “reinventar o turismo do amanhã”.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em recente entrevista ao jornal alemão Bild, aconselhou os europeus a não reservarem hotéis para este verão. “Até o momento, ninguém pode fazer previsões críveis para julho e agosto”, afirmou. Certamente haverá limitações à circulação turística na próxima temporada de férias na Europa.

Mas, apesar das restrições, é provável que medidas como a abertura de corredores turísticos entre os países da União Europeia e a inclusão de epidemiologistas no processo de abertura das fronteiras sejam adotadas antes da chegada do verão.

Os ministros de turismo do bloco, que se reuniram no início da semana por videoconferência, querem uma solução sobre o reembolso dos pacotes de viagens, incluindo os vouchers.

Bruxelas também avalia questões como a checagem da temperatura dos passageiros antes do embarque, a obrigatoriedade do exame de sangue ou a adoção de um “passaporte da saúde”, que seria um certificado provando que o turista está livre da infecção da Covid-19. As recomendações serão divulgadas em breve pelo executivo europeu.

A indústria do turismo na Europa deve sofrer um prejuízo entre 275 a 400 bilhões de euros com a pandemia. Hotéis, restaurantes, museus, agências de viagens, companhias aéreas, e tudo mais que envolve o setor, estão parados desde meados de março. Cartões postais como a Torre Eiffel e o Museu do Louvre em Paris, o Coliseu e a Praça São Pedro em Roma absolutamente desertos. As gôndolas de Veneza esperam por turistas que não vão chegar tão cedo.

Com a suspensão parcial da quarentena em alguns países do bloco, as praias da Costa do Sol no sul da Espanha, um dos destinos mais populares na Europa, começam a ensaiar timidamente uma pequena reabertura para os locais, depois que o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, permitiu que as crianças do país saíssem para brincar ao ar livre após semanas de confinamento; no entanto, Tenerife só vai permitir a entrada de turistas estrangeiros a partir de outubro.

A Grécia está avaliando quando os resorts poderão voltar a operar. Em Portugal, um do países menos afetados pelo coronavírus no bloco por causa da rapidez com que tomou medidas efetivas para conter a pandemia, deve permitir o acesso controlado às suas praias a partir de junho e reabrir os hotéis em julho. A Itália, extremamente dependente do turismo, pode passar a ser considerada um destino secundário por causa do alto número de mortos pela Covid-19 no país.

É bastante provável que a tendência deste verão europeu se resuma às pessoas viajarem em seus próprios países e que os deslocamentos sejam feitos de carro ou trem. As informações são da RFI e do site DNotícias.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

O governo não vai usar o dinheiro que falta na saúde para salvar grandes empresas, diz o ministro da Economia
Os segurados do INSS poderão receber seu benefício direto em conta corrente
https://www.osul.com.br/por-causa-do-coronavirus-a-europa-deve-ter-um-verao-com-restricoes-e-viagens-limitadas/ Por causa do coronavírus, a Europa deve ter um verão com restrições e viagens limitadas 2020-04-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar