Quinta-feira, 05 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 3 de junho de 2025
Até o final de maio, a taxa de letalidade em 2025 é de 0,11 comparado com 0,06 em 2024.
Foto: Cristine Rochol/PMPAPorto Alegre tem 14.599 casos confirmados de dengue, com 16 óbitos registrados devido à doença, e dois casos importados confirmados de chikungunya até 31 de maio. A dengue continua sendo a arbovirose com maior importância epidemiológica no momento na Capital.
As notificações de suspeitas à vigilância epidemiológica desde o início do ano até o fim de maio somam 49.883. Neste período foram identificados três sorotipos do vírus da dengue em Porto Alegre, entre os quatro que existem: DENV1, DENV2, DENV3.
Os bairros com maior incidência de dengue por 100 mil habitantes na última semana foram Parque Santa Fé (89,91), Jardim Sabará (88,73), Morro Santana (83,18), Costa e Silva (73,61) e Mário Quintana (70,35).
“Os dados estão sujeitos a revisão e foram publicados no Informativo Epidemiológico semanal divulgado nesta terça-feira (3) pela Diretoria de Vigilância em Saúde”, afirmou a prefeitura.
As pessoas que faleceram devido à dengue eram residentes nos bairros Vila Ipiranga, Jardim Itu (2), Passo das Pedras (2), Rubem Berta (2), Jardim Sabará, Sarandi (2), Menino Deus, Santa Rosa de Lima, Santa Tereza, Parque Santa Fé, Cascata e Vila Jardim.
Em 2024, no mesmo período analisado, foram registrados dez óbitos por dengue na cidade. Em junho do ano passado um óbito foi confirmado pela doença, totalizando 11 mortes. Até então era o maior número de registros de morte pela doença na Capital. A enfermeira Raquel Rosa, responsável pela vigilância da dengue na Secretaria de Saúde, destaca que, em relação ao mesmo período de 2024, o número total de casos confirmados em 2025 é menor, embora haja mais casos suspeitos. Até o final de maio, a taxa de letalidade em 2025 é de 0,11 comparado com 0,06 em 2024.