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Saúde Porto Alegre tem 102% de ocupação nos leitos do SUS e Secretaria da Saúde intensifica o monitoramento

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A secretária-adjunta da Saúde de Porto Alegre, Jaqueline Cesar Rocha, iniciou nessa segunda-feira uma série de visitas aos prontos atendimentos da cidade. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

A rede de saúde de Porto Alegre enfrenta um período de alta demanda. Nessa segunda-feira (19), os leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) estavam operando com 102% de ocupação. Cerca de 40% das internações se referiam a pacientes vindos de outros municípios da Região Metropolitana, como Alvorada, Viamão, Gravataí, Cachoeirinha, Guaíba e Canoas. Conforme acompanhamento, muitos desses atendimentos ocorrem sem a contrarreferência formal, o que acaba gerando maior pressão sobre os serviços da capital gaúcha.

A Secretaria Municipal de Saúde segue monitorando a situação e reforça a necessidade de uma regulação mais equilibrada entre os entes federativos, especialmente em períodos de maior incidência de síndromes respiratórias. Atualmente, este tipo de demanda representa a maior parte das internações hospitalares, com 442 pacientes internados por questões respiratórias.

Entre as medidas adotadas pela gestão municipal, está a proposta de revisão do uso da vaga zero, mecanismo utilizado para garantir acesso imediato em casos graves. A orientação é que este recurso seja aplicado de forma criteriosa, diante da capacidade limitada da rede.

Para acompanhar de perto o funcionamento dos serviços, a secretária-adjunta da Saúde de Porto Alegre, Jaqueline Cesar Rocha, iniciou nessa segunda-feira uma série de visitas aos prontos atendimentos (PAs) da cidade. As primeiras unidades visitadas foram a Lomba do Pinheiro e a Bom Jesus. Nos próximos dias, a agenda inclui o PA Cruzeiro do Sul e outros serviços.

“O objetivo é acompanhar de perto o cenário e buscar soluções que reforcem o atendimento em um período de maior pressão sobre o sistema. Temos trabalhado com o apoio da União e dos municípios para garantir a continuidade do atendimento, e seguimos contando com o alinhamento entre os entes para enfrentar esse momento”, destaca Jaqueline.

Emergência em saúde

Em outra frente, o governo do Rio Grande do Sul decretou emergência em saúde pública com foco na prevenção e enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente em crianças. O decreto, assinado pelo governador Eduardo Leite nessa segunda-feira (19), será publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (20). Neste mês, a Secretaria da Saúde (SES) já anunciou um investimento de R$ 20,8 milhões na Operação Inverno Gaúcho, a serem aplicados na Atenção Primárias e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

A medida foi adotada diante do aumento expressivo de casos e da demanda nos serviços de emergência, com filas de espera, o que representa elevado risco à população. A ssecretária da Saúde, Arita Bergmann, disse que a decisão busca fortalecer a rede hospitalar, com a preparação e disponibilização de leitos de UTI e suporte ventilatório.

Com o decreto, as redes hospitalares que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem priorizar medidas emergenciais para a oferta de leitos clínicos e de terapia intensiva voltados ao atendimento de casos de síndrome respiratória. A validade do decreto é de 120 dias, a contar da data de publicação.

De acordo com dados do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), divulgados em painel, o Rio Grande do Sul registrou neste ano, até essa segunda-feira (19), 4.099 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Essas internações foram causadas por infecções como influenza (gripe), covid-19, vírus sincicial respiratório (VSR), entre outros. Do total de casos, 305 evoluíram para óbito. Entre as crianças menores de cinco anos, foram registradas 1.374 internações e dez mortes.

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