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Por Redação O Sul | 4 de novembro de 2015
O preço da cesta básica subiu em outubro em nove das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). As maiores altas ocorreram em Brasília (2,10%), Natal (0,97%) e Aracaju (0,93%). Já as quedas mais expressivas foram verificadas em Curitiba (-1,85%), Porto Alegre (-1,27%) e Florianópolis (-1,21%). A capital com maior custo da cesta básica foi São Paulo (382,13 reais), seguida por Porto Alegre (380,80 reais), Florianópolis (378,45 reais) e Rio de Janeiro (359,66 reais).
Na Capital gaúcha, a queda no custo da cesta foi impulsionada pela retração do preço da batata (-5,92%), da banana (-3,72%), do leite (-2,68%), do tomate (-2,16%), da carne (-1,26%) e do pão (-0,62%).
Os menores valores médios da cesta básica foram observados em Aracaju (282,87 reais), Natal (285,47 reais) e Recife (297,78 reais). No acumulado dos dez primeiros meses de 2015, todas as cidades pesquisadas pelo Dieese apresentaram aumento de preços.
Salário mínimo
Levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que, em outubro, o salário necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de 3.210,28 reais, o equivalente a 4,07 vezes o mínimo atual, de 788 reais.