Quarta-feira, 08 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de junho de 2021
Portugal e Espanha aproveitaram o amistoso entre as duas seleções para lançar uma candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo de 2030.
Os presidentes das federações de futebol e as principais autoridades de ambas as nações compareceram à partida e oficializaram a campanha antes da bola rolar.
“Mais do que uma união, é uma fusão, porque o futebol forma o nosso DNA comum, assim como o jeito de ser do nosso povo. Vamos formar uma grande equipe para que todos juntos possamos mostrar os nossos valores”.
“Se nos derem a sua confiança quando vierem aos nossos países, vão encontrar um cenário único. O sucesso de Portugal e da Espanha será também o sucesso da Fifa”, declarou Luís Rubiales, mandatário da federação espanhola.
“Poder organizar este Mundial é algo que os dois países merecem muito. Vamos lutar para garantir que o Mundial de 2030 seja na Península Ibérica”, acrescentou Fernando Gomes, presidente da federação portuguesa.
Os jogadores das duas seleções também entraram em campo utilizando camisetas com os dizeres ‘Vamos 2030’, em referência à candidatura. A partida, que serve de preparação para a Eurocopa, acabou empatada em 0 a 0.
O Rei Felipe VI, o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, o primeiro-ministro português, António Costa, e o presidente da república portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, darão visibilidade ao projeto, que promete unir os cidadãos e torcedores dos dois países.
Com o lançamento, Portugal e Espanha entram na briga com outros candidatos a sediar a Copa de 2030 de forma conjunta que ainda não foram oficializados, como Argentina e Uruguai, na América do Sul, e Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales, na Europa.
Apenas Ásia, que sediará a Copa de 2022, no Catar, e o Concacaf, sede de 2026, não poderão participar do sorteio da sede de 2030, informou a Fifa.
Não é a primeira vez que os países vizinhos na Península Ibérica tentam sediar um Mundial. Eles também se juntaram na tentativa de atrair a Copa de 2018 e 2022, em processo que acabaram vencidos por Rússia e Catar, respectivamente.