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POUCOS PERCEBERAM

(Foto: Banco de Dados)

O recuo de 10 anos dá pistas sobre o que acontece hoje.

A 26 de fevereiro de 2006, os jornais publicaram:

“A conta que o publicitário Duda Mendonça abriu em Miami para receber recursos do caixa 2 do PT mandou 730 mil dólares para um banco com sede na Suíça. A transação foi realizada em setembro de 2003 e consta dos papéis obtidos com a queda do sigilo de Duda.”

A 27 de fevereiro de 2006, mais uma notícia:

“Os bancos elevaram em 1.000 por cento suas doações aos caixas do PT de São Paulo e nacional. As contribuições saltaram de 520 mil reais em 2002 para 5 milhões e 700 mil em 2004. Foi o dobro da quota repassada ao PSDB. Com esse total, os bancos ultrapassaram os repasses das empreiteiras ao PT.”

A lei, que só foi modificada no ano passado, deixava a porta aberta para que grandes empresas fizessem contribuições, como se por ela também não passasse a troca de favores e a corrupção.

As investigações da Polícia Federal ensejaram o conhecimento do que acontecia nos bastidores e Duda Mendonça saiu de cena. Não foi o suficiente, porque houve a troca por João Santana. A tabela que aplicava pela assessoria de marketing, bem mais alta, deixou Duda na condição de amador.

A esperança é de que a prisão de Santana, contratado para criar fantasias em períodos eleitorais, tenha sido o derradeiro capítulo da novela que mistura engodo e desvio de dinheiro.

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