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Mundo Prefeito é investigado na Venezuela por marcar casas de pacientes de Covid

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Prefeito de Sucre, Luis Adrián Duque marca casa de paciente de Covid-19. (Foto: Reprodução)

O Ministério Público venezuelano vai investigar um prefeito chavista por colocar avisos nas casas de pacientes de Covid-19, enquanto ameaçava cortar benefícios sociais para aqueles que quebrassem a quarentena, informou o procurador-geral Tarek William Saab na quarta-feira (7).

De acordo com Saab, Luis Adrián Duque, prefeito de Sucre, a cerca de 300 km de Caracas, marcou “macabramente as casas de pacientes que sofrem de Covid-19”, num ato de “segregação” fora “da política do Estado venezuelano de combate à pandemia”, aplicada “unilateralmente”.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Duque aparece colocando um cartaz com um círculo vermelho na fachada de uma casa.

“Aqui indica que temos um caso de Covid ou um caso suspeito, para que nosso povo fique alerta”, disse ele no vídeo. “A consciência é a melhor vacina para todos.”

Membro do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Nicolás Maduro, Duque disse a uma estação de rádio local que os benefícios oficiais – que incluem a venda a preços subsidiados de alimentos e gás de cozinha – poderiam ser suspensos se as pessoas infectadas descumprirem as ordens de quarentena e removerem o aviso de suas casas.

Ele argumentou que medidas radicais são necessárias, já que a Venezuela enfrenta uma segunda onda da doença desde março, com novos picos de infecções e mortes, algo que o governo Maduro atribui à disseminação das variantes brasileiras no país caribenho.

Até o momento, o país registrou 170 mil casos e 1.700 mortes pela Covid-19, de acordo com números oficiais questionados pela oposição e por organizações não governamentais, que alertam que há um elevado sub-registro devido à disponibilidade limitada de testes de diagnóstico por PCR.

Sanções econômicas

O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza, disse na quarta-feira (7) que, se não fossem as sanções econômicas contra o governo de Nicolás Maduro, o país já teria comprado todas as vacinas contra a Covid-19 de que precisa.

“Se a Venezuela não tivesse seus recursos bloqueados [no exterior], teríamos comprado há três meses as 30 milhões de vacinas que faltam ao país”, de quase 30 milhões de habitantes, afirmou o ministro em entrevista à AFP em Caracas. “Como estão bloqueados, aqui estamos. Algumas chegam com os russos, outras, com os chineses.”

Os Estados Unidos, que não reconhecem o governo Maduro, congelaram milhões de dólares venezuelanos em bancos americanos.

A Venezuela recebeu pouco menos de 1 milhão de vacinas: 250.000 doses da russa Sputnik V e meio milhão da farmacêutica chinesa Sinopharm, enquanto a oposição acusa o governo de dificultar o recebimento de novas doses. Atualmente, o plano de vacinação do país contempla profissionais de saúde, professores e autoridades. As informações são das agências de notícias Reuters e AFP.

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