Terça-feira, 21 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 11 de janeiro de 2017
A turbidez (medida óptica de absorção e reflexão da luz, causada por partículas como areia, argila e matéria orgânica) oriunda do evento climático extremo ocorrido no município de Rolante está passando pelo lago Guaíba com menor intensidade. A garantia é do Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos).
O órgão acompanha a movimentação da mancha que desceu pela bacia do rio dos Sinos (com impacto na captação de água para consumo nos municípios da Região Metropolitana), chegou à Capital e agora se dirige à lagoa dos Patos.
“Apesar de visível no Guaíba, a mancha sofreu diluição e dispersão pelas vazões dos demais rios formadores [Jacuí, Caí e Gravataí], sem comprometer a qualidade da água distribuída na Capital”, assegurou a prefeitura em seu site. ”
O departamento continua monitorando a dispersão do material que gerou a turbidez e mantém suas estações de tratamento de água operando 24 horas por dia, a fim de produzir e distribuir água dentro dos padrões de potabilidade definidos pelo Ministério da Saúde.”
Os valores de turbidez medidos pelo Dmae nas captações de água bruta não ultrapassaram 200 NTU (Unidade Nefelométrica de Turbidez), o que representa menos de 10% dos valores encontrados na bacia do rio dos Sinos, conforme registros nos sistemas de abastecimento da Região Metropolitana. Tais valores são similares aos que o Dmae enfrenta no inverno, quando a ocorrência de chuvas é mais intensa.