Por Redação O Sul | 19 de janeiro de 2024
A capital gaúcha e diversos pontos do Rio Grande do Sul estão sem energia desde a noite da terça-feira (16), após um temporal ter atingido o Estado.
Foto: Pedro Piegas/PMPAEm representação protocolada junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta sexta-feira (19), a prefeitura de Porto Alegre solicitou que o órgão abra uma fiscalização urgente nas atividades da CEEE Equatorial.
A capital gaúcha e diversos pontos do Rio Grande do Sul estão sem energia desde a noite da terça-feira (16), após um temporal ter atingido o Estado.
No documento assinado pelo prefeito Sebastião Melo e entregue para a Superintendência de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica da Aneel, o Executivo solicita que a agência verifique “as causas da falha no restabelecimento tempestivo do fornecimento de energia elétrica e a ausência de um plano de contingência efetivo” por parte da CEEE Equatorial.
Além disso, pede que sejam adotadas “medidas cabíveis para responsabilização da empresa”, em razão da “gravidade das consequências para a população”. Por fim, a gestão municipal requer que a Aneel determine que a CEEE Equatorial implemente um “plano de contingência robusto e eficaz, visando prevenir e minimizar impactos em eventos futuros” semelhantes.
Ao longo do texto, a prefeitura ainda apresenta relatos e imagens de protestos de moradores, divulgados pela imprensa, e ações de fiscalização feitas com a CEEE Equatorial por órgãos como Defensoria Pública do Estado e Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Afalta de luz também prejudica os serviços de produção e distribuição de água por parte do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e na RGE.
Conforme as concessionárias:
CEEE Equatorial: 97.364 pontos sem energia elétrica (5,06% do total de clientes);
RGE Sul: 144 mil pontos sem energia elétrica (4,8%% do total de clientes);
Corsan: situações pontuais na Região Metropolitana (abaixo de 0,2% do total de clientes);
Dmae: 160 mil pontos sem água em Porto Alegre.
