Sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de julho de 2015
Acuado pela crise política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva amenizou as críticas à presidenta Dilma Rousseff e pediu, durante périplo por Brasília nos últimos dois dias, apoio do PT e da cúpula do PMDB para liderar uma nova base de apoio ao governo federal.
Ministros petistas disseram, reservadamente, que o ex-presidente cumpriu na capital federal, na ausência de Dilma, a missão de “consertar” as críticas que fez em privado, mas que acabaram publicadas pela imprensa, de que o governo é de “mudos” e que a presidenta está no “volume morto’”.
Petistas que estiveram com Lula relatam que ele está preocupado com a repercussão de sua briga com Dilma por dois motivos. Primeiro porque mostra “enfraquecimento” da dupla. Segundo porque, se o atual governo naufragar, o fracasso será “jogado nas costas dele”, afirmou um dirigente da legenda.
Lula passou os últimos dias tentando desfazer a imagem de que ele a sucessora estão às turras. Na segunda-feira, reuniu-se com o marqueteiro do PT, João Santana, seu braço direito no Instituto Lula, Paulo Okamotto, o presidente do PT, Rui Falcão, e o secretário de comunicação do partido, José Américo Dias, para avaliar o cenário político. Ele também buscou apoio do PMDB para aparar arestas com o governo. Lula se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a cúpula da sigla aliada. (Folhapress)