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Política Presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira está irritado com líder bolsonarista que foi alvo da Polícia Federal

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Lira atribui ao deputado bolsonarista o vazamento de informações sobre a operação da Polícia Federal. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deixou claro a parlamentares sua irritação com o líder da oposição Carlos Jordy (PL-RJ). Lira atribui ao deputado bolsonarista o vazamento de informações sobre a operação da Polícia Federal (PF) que mirou Jordy, na semana passada.

O presidente da Câmara colocou na conta de Jordy a notícia publicada pelo site “Metrópoles“, de que não foi avisado previamente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes sobre a ação policial que viria a ser realizada no Congresso. É praxe que integrantes do Poder Judiciário informem, com pouca antecedência, os presidentes das Casas legislativas sobre eventuais operações no Parlamento.

Aliados de Jordy relataram que o deputado não foi o responsável por vazar a informação e que essa explicação chegou a Lira.

Recondução

Alvo de operação da PF por suposta participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro do ano passado, Jordy será reconduzido à liderança da oposição. Em um ato que contou com a presença do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), nessa quarta-feira (24), parlamentares anunciaram que o acordo anterior, que previa o deputado Filipe Barros (PL-PR) na liderança do cargo neste ano será quebrado, reconduzindo Jordy ao posto.

Desta forma, dizem os membros da oposição, o parlamentar do PL assumirá um papel simbólico contra aquilo que consideram “abusos do Supremo Tribunal Federal”.

Em seu pronunciamento, Jordy voltou a se dizer alvo de abusos da Polícia Federal durante a ação do último dia 18, que cumpriu mandados de busca e apreensão em sua residência — a PF nega qualquer irregularidade. Ao se manifestar pelo deferimento dos mandados de busca e apreensão contra Jordy, a Procuradoria-Geral da República elencou uma série de mensagens que supostamente tratam da organização de atos antidemocráticos.

A PGR afirma que, em 1º de novembro de 2022, um homem identificado como Carlos Victor Carvalho, “CVC”, enviou mensagens a Carlos Jordy “com conteúdo que sugere que o vínculo entre ambos extrapola eventuais fins políticos partidários, demonstrando intenção de ordenar a prática de crimes contra o Estado de Direito”. No texto, ele se refere a Jordy como “meu líder”. O deputado nega ter ingerência sobre os atos extremistas.

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