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Esporte Presidente da Fifa é reeleito prometendo mais de 6 bilhões de reais a federações

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Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa por aclamação. (Foto: Reprodução/Twitter)

Gianni Infantino, 49, foi reeleito presidente da Fifa por aclamação, sem a necessidade de uma votação, nesta quarta-feira (5), em Paris, durante o 69º Congresso da entidade. Seu novo mandato vai até 2023. Ele prometeu R$ 6,5 bi para as federações.

“Obrigado a todos, os que gostam de mim e os que me odeiam, hoje eu amo todos. Amo o futebol, trabalho duro, me comprometo com vocês, continuarei trabalhando duro, com vocês e para vocês”, disse Infantino, emocionado, depois que os representantes das federações da Fifa apoiaram seu projeto com aplausos.

O cartola assumiu o posto máximo da entidade em fevereiro de 2016, sucedendo Joseph Blatter, que renunciou ao cargo em meio ao escândalo de corrupção que tomou conta do futebol e que chegou a nomes como os brasileiros Ricardo Teixeira, Marco Polo del Nero e José Maria Marin, este último preso desde 2017.

Infantino foi eleito com discurso de “tolerância zero” em relação à corrupção e prometendo investir nas associações nacionais.

“Lembrem de quatro anos atrás. De três anos e meio atrás, quando eu fui eleito. Hoje ninguém fala em crise. Ninguém fala em escândalos ou corrupção. Nós deixamos de ser tóxicos, quase criminosos, para sermos o que deveríamos ser: uma organização que se importa com futebol”, afirmou.

“Quando eu cheguei aqui, a Fifa tinha US$ 1 bilhão (R$ 3,8 bi) em reservas. Um bom dinheiro. Mas hoje tem US$ 2,7 bilhões (R$ 10,4). Eu prometi um programa de financiamento para as associações nacionais e falaram que eu era louco. Nós distribuímos dinheiro para vocês”, declarou em discurso antes de ser eleito.

Segundo ele, o montante que será investido nos países até 2023, quando acaba seu mandato, chega a US$ 1,7 bilhão (R$ 6,5 bilhões).

Pelas regras atuais da Fifa, um mandatário pode ser eleito por três mandatos consecutivos. Isso dá o direito de Infantino seguir como presidente até 2031 (mais duas eleições, portanto), uma vez que sua primeira temporada no cargo foi assumindo o posto vago deixado por Blatter.

Em 3 dos seus 15 possíveis anos na presidência, Infantino já promoveu mudanças no Mundial de Clubes e implementou o VAR na Copa do Mundo, torneio que terá aumento no número de seleções em 2026. As principais críticas contra sua gestão são por falta de transparência e centralização do poder.

No Congresso, o ex-secretário geral da Uefa (entidade máxima do futebol europeu) não precisou receber nenhum voto dos 211 filiados à Fifa. Pelas normas, uma vez que não há candidato de oposição, uma salva de palmas simbólica é suficiente para escolher o dono do cargo.

“Isso não é o fim. É só o começo”, declarou.

A partir de 2026, a Copa do Mundo será disputada por 48 países, e não mais por 32, como ocorre desde 1998. O Mundial de 2026 também será o primeiro organizado por três países: EUA, México e Canadá.

Aumentar a Copa do Mundo era a principal promessa de campanha de Infantino. Embora tenha conseguido facilmente aprovar a mudança para 2026, Infantino não obteve sucesso ao tentar antecipar o inchaço para a Copa de 2022, no Catar. A proposta esbarrou em problemas geopolíticos sobre os quais a Fifa não tem controle: o bloqueio econômico que os países como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos impuseram ao Catar, e que parece longe de uma solução.

Infantino extinguiu a Copa das Confederações e mudou radicalmente o Mundial de Clubes. Os dois torneios eram considerados fracassos comerciais e técnicos pela própria Fifa, que a partir de 2021 vai substituí-lo por um anabolizado torneio de clubes, com 24 participantes (seis da América do Sul), organizado a cada quatro anos, sempre um ano antes da Copa do Mundo.

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https://www.osul.com.br/presidente-da-fifa-e-reeleito-prometendo-65-bilhoes-de-reais-a-federacoes/ Presidente da Fifa é reeleito prometendo mais de 6 bilhões de reais a federações 2019-06-05
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