Quinta-feira, 02 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2022
A explicação é que, ao segurar preços artificialmente, a empresa dificultaria a importação de combustíveis, e isso poderia gerar desabastecimento no mercado interno
Foto: Carol Garcia/Gov-BAO presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou que a empresa tem tentado explicar claramente à sociedade e ao Congresso Nacional que não pode segurar os preços dos combustíveis.
“A gente tem visto que isso tem sido entendido, que não seja a Petrobras a segurar preços. A empresa trabalha em cima da legalidade, tem de praticar preços de mercado”, declarou o general na quinta-feira (03) . Segundo ele, a Petrobras tem que seguir a lei das estatais, a lei das sociedades anônimas e o seu estatuto.
“E sabemos do prejuízo que é tentar segurar preços de forma artificial. Primeiro, vamos perder muitos investimentos, dificultar importação”, declarou. A explicação é que, ao segurar os preços artificialmente, a empresa dificultaria a importação de combustíveis, e isso poderia gerar desabastecimento no mercado interno – que não é abastecido unicamente pela Petrobras.
Silva e Luna declarou que a empresa tem responsabilidade social, mas acrescentou que ela “não pode fazer políticas públicas”. De acordo com ele, a contribuição da Petrobras é entregar resultados financeiros para os seus acionistas, sendo o maior deles a União, e recolher tributos aos cofres públicos.