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Mundo Presidente destituído na Catalunha foi solto na Bélgica

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Líder separatista Carles Puigdemont foi detido na Alemanha em 25 de março. (Foto: Reprodução)

Após ser colocado em liberdade condicional na Bélgica, nesta segunda-feira (06), o presidente destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, criticou o governo da Espanha. Ele afirmou que o país é “um Estado afastado da prática democrática”.

Durante a noite de domingo (05), um juiz de instrução belga decidiu conceder liberdade condicional para Puigdemont e outros quatro membros do seu governo à espera de que a Justiça do país se pronuncie, nos próximos 15 dias, sobre a execução da ordem europeia de detenção.

Os cinco haviam se entregado às autoridades belgas no domingo, depois que a Justiça espanhola emitiu uma ordem europeia de busca e detenção para prendê-los após a declaração de independência da região autônoma. Enquanto isso, Puigdemont e seus conselheiros estão proibidos de sair da Bélgica sem autorização judicial, devem comunicar um endereço fixo e obedecer a todas as convocações da Justiça e da polícia, informou o Ministério Público.

“Em liberdade e sem fiança. Nosso pensamento está com os companheiros injustamente detidos por um Estado afastado da prática democrática”, escreveu o ex-presidente catalão no Twitter.

O governo da Espanha manifestou nesta segunda-feira “máximo respeito” pela decisão. “Por parte do governo, e dado que estamos falando de um sistema tão democrático como o espanhol, manifestamos máximo respeito às decisões dos juízes na Espanha, na Bélgica e em todos os Estados”, disse a vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría.

Na Espanha, oito dos 14 membros do governo de Puigdemont, que compareceram à Justiça em Madri investigados por “rebelião”, “sedição” e “malversação”, foram presos. Outro, que havia renunciado ao cargo se opondo a uma declaração unilateral, ficou em liberdade sob fiança.

Pequenos grupos de manifestantes separatistas bloquearam por breves períodos, nesta segunda-feira, estradas e ferrovias na Catalunha em protesto pela prisão de membros do governo regional destituído.

A atual crise política foi desencadeada após a realização de um referendo considerado ilegal pelo governo e pela Suprema Corte espanhóis. Na consulta popular de 1º de outubro, 90% dos votantes foram a favor da independência da Catalunha. Apenas cerca de 40% do eleitorado votou.

Com o resultado favorável à independência, Puigdemont declarou no Parlamento local que a região “ganhou o direito de ser independente” e em seguida suspendeu os efeitos do ato para negociar com o governo espanhol. A atitude deixou dúvidas sobre se houve uma declaração de independência e fez com que Rajoy exigisse um esclarecimento formal de Puigdemont.

Como não houve resposta, o premiê espanhol propôs no dia 21 intervir no governo regional, o que foi aprovado pelo Senado, instantes depois de o Parlamento regional da Catalunha aprovar o início do processo de independência da região.

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