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Esporte Presidente do Corinthians é indiciado por furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa

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Em nota, a defesa de Augusto Melo informou que "recebeu com incredulidade e indignação o relatório final do inquérito".

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Em nota, a defesa de Augusto Melo informou que "recebeu com incredulidade e indignação o relatório final do inquérito". (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

A Polícia Civil de São Paulo indiciou nesta quinta-feira (22) o presidente do Corinthians, Augusto Melo, e mais três pessoas pelos crimes de furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa no inquérito que apura irregularidades no contrato entre o clube e a casa de apostas Vai de Bet.

Na semana passada, relatórios da Polícia Civil de São Paulo apontam que parte da comissão paga pela casa de apostas “Vai de Bet”, em um contrato de patrocínio com o Corinthians, foi repassada para a empresa UJ Football Talent Intermediação Ltda. Segundo a investigação, essa empresa é considerada um dos braços do Primeiro Comando da Capital (PCC) no mercado do futebol.

A UJ Football Talent é ligada a Danilo Lima de Oliveira, o “Tripa”, integrante do PCC, segundo delação premiada que o empresário Vinicius Gritzbach deu ao Ministério Público (MP). A defesa dele nega envolvimento de Danilo com o crime organizado.

Os relatórios foram divulgados primeiramente pelo jornal O Estado de S. Paulo. Em nota, a A UJ Football Talent afirmou que “não possui qualquer ligação com organizações criminosas e não é investigada por envolvimento com o crime organizado”.

Além de Augusto, os indiciados são o ex-diretor administrativo do clube, Marcelo Mariano; o antigo superintendente de marketing corintiano, Sérgio Moura; e Alex Cassundé, dono da empresa responsável pela intermediação do contrato com a VaideBet.

Segundo a polícia, a investigação demonstrou que Alex Fernando André, vulgo Alex Cassundé, sócio da Rede Social Media Design foi incluído para possibilitar que recursos financeiros do clube fossem ilegalmente desviados.

A inclusão de Cassundé no contrato, segundo a polícia, se deu graças “à atuação orquestrada e criminosa de Augusto Pereira de Melo, Marcelo Mariano dos Santos e Sérgio Lara Muzel de Moura, dirigentes corintianos que agiram em conluio – e meticulosamente – para afastar do negócio aqueles que realmente contribuíram para a sua existência.”

Os indícios apontam ainda que Cassundé não intermediou nada, o que era de conhecimento de Augusto Melo, como dos demais dirigentes, os quais ainda assim, concorreram “dolosamente para que ele, de maneira indevida, figurasse, através de sua empresa, no correlato contrato milionário firmado com a empresa de apostas.”

Em nota, a defesa de Augusto Melo informou que “recebeu com incredulidade e indignação o relatório final do inquérito, divulgado na noite desta quinta-feira (22), e informa que fará suas considerações oficiais assim que concluir a análise integral do documento” e que “reitera-se a convicção de que o presidente não possui qualquer envolvimento com eventuais irregularidades relacionadas ao caso”.

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https://www.osul.com.br/presidente-do-corinthians-e-indiciado-por-furto-lavagem-e-associacao-criminosa/ Presidente do Corinthians é indiciado por furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa 2025-05-22
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