Quarta-feira, 08 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de dezembro de 2015
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL), disse nessa terça-feira que está à disposição para dar esclarecimentos sobre qualquer fato. A PGR (Procuradoria-Geral da República) solicitou ao STF (Supremo Tribunal Federal), na segunda-feira, a abertura de dois inquéritos na Lava-Jato para investigar políticos. Renan é citado em ambos.
Em um requerimento, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou investigar Renan, Delcídio do Amaral (PT-MS) e Jader Barbalho (PMDB-PA). No outro, pediu para investigar Renan, Jader e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE). Nas duas solicitações de abertura de inquérito, as suspeitas são de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Os pedidos estão em segredo de Justiça e se baseiam em petições ocultas – procedimentos adotados no Supremo para manter em sigilo as delações premiadas.
“Com relação a mim, eu estou inteiramente à disposição para esclarecer qualquer fato. Já prestei informações, nunca tive com ninguém nenhuma relação além das relações institucionais e nunca autorizei, nem consenti, nem permiti, nem permitiria, que ninguém falasse em meu nome em nenhum lugar”, disse o presidente do Senado.
Na segunda-feira, após a notícia de que a PGR havia feito o pedido, a assessoria de Renan divulgou comunicado no qual disse que suas relações com as empresas públicas “nunca ultrapassaram os limites institucionais” e que o senador “nunca autorizou, credenciou ou consentiu” que seu nome fosse usado por terceiros. (AG)