Sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de abril de 2016
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL), afirmou que decisão do PMDB de romper oficialmente com o governo da presidenta Dilma Rousseff não foi uma atitude acertada.
“É evidente que essa ruptura acabou precipitando reações em todas as órbitas, seja no partido, no governo, nos partidos da sustentação ou nas legendas oposição”, avaliou. “Em bom português, isso significa que não houve um movimento muito inteligente por parte da cúpula da sigla.”
Em resposta, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ironizou a fala do colega. “Cada um tem direito à opinião que quiser, mas o fato é que foi a unanimidade do partido que aclamou a decisão”, limitou-se a declarar, após uma sessão na Casa.
Ao ser questionado sobre qual será a possível situação do PMDB caso Dilma consiga escapar do impeachment no Congresso Nacional, Calheiros disse não acreditar que o partido passe a liderar uma corrente de oposição ao Executivo Federal.
“A direção do PMDB, evidentemente, é quem fala pelo partido. Eu jamais, e considero incompatível com a função que exerço, fazer comentários em nome do partido. Mas eu não acredito que o PMDB, seja qual for o cenário, vá liderar uma corrente de oposição à presidenta Dilma. A maioria parlamentar está muito difícil e será ainda pior se dela se ausentar e se afastar o PMDB”, finalizou o senador. (AG)