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Política Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco tem indicação de apoio de pelo menos oito partidos à reeleição

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Pacheco fica no Brasil; empresários devem manter agendas privadas na China.(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Assim como Arthur Lira (PP-AL) tem feito na Câmara, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), trabalha para isolar eventuais adversários na disputa à reeleição.

Desconsiderando o PL, que terá 14 integrantes no próximo ano e planeja lançar candidato próprio, Pacheco tem o apoio dos maiores partidos da Casa: PSD (11 senadores), MDB (10), União (10) e PT (9). Outras legendas, como PP (6), Podemos (6), PSDB (4) e PDT (3) pretendem seguir o mesmo caminho.

Na última semana, o novo líder do Podemos, Oriovisto Guimarães (PR), disse à bancada que deve trabalhar pela reeleição de Pacheco. O PP de Ciro Nogueira cogitava se aliar ao PL para marcar posição, mas a cúpula do partido não quer correr o risco de perder cargos na Mesa.

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) visitou dezenas de parlamentares nas últimas semanas pedindo apoio a Pacheco. Alcolumbre se aproximou do MDB, com quem já disputou no passado.

Na semana passada, ao ver os emedebistas Renan Calheiros (AL) e Eduardo Braga (AM), o amapaense brincou que agora todos fazem parte do mesmo bloco e só podem se manifestar publicamente em conjunto. Pelo acordo, o MDB deve manter a vice-presidência da Casa.

Renan disse a aliados, aos risos, que nunca imaginou fazer parte do mesmo bloco de Sergio Moro (União-PR), de quem é crítico. Rogério Marinho (PL-RN) tem se apresentado como pré-candidato aos colegas para verificar a sua viabilidade contra Pacheco.

Mal-estar

A articulação de Pacheco para votar, nesta quarta (30), a PEC 63 gerou mal-estar entre uma ala significativa da transição do governo Lula. Essa proposta restabelece a promoção automática a cada cinco anos, com aumento salarial de 5%, para juízes e procuradores e é apontada por membros da equipe de Lula como “um sinal fiscal péssimo” e uma “agenda corporativa” do Judiciário.

A articulação direta de Pacheco junto a senadores aliados do governo eleito gerou críticas e desconfianças sobre o presidente do Senado, que vem agindo como aliado de Lula. Além de problemas em relação ao impacto fiscal, que pode chegar a bilhões, a medida deve criar problemas para o novo governo junto a outras carreiras do funcionalismo público, que também pleiteiam o benefício.

Essas outras carreiras públicas pediram para serem incluídas na proposta e diversos senadores entraram com emenda na PEC original. Magistrados e procuradores avaliam que isso tornaria a negociação pela aprovação mais difícil e, sobretudo, por causa do impacto orçamentário. Por isso, defendem que somente o projeto original seja votado agora.

Aliados de Pacheco afirmam que o texto que irá ao plenário do Senado é de consenso com os líderes da Casa e que tanto o governo Lula quanto o de Bolsonaro já sabiam que a PEC seria colocada para votação após a eleição.

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