Quinta-feira, 22 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 22 de maio de 2025
Segundo líderes, o presidente do Senado teria estabelecido o dia 17 de junho como prazo final para que os parlamentares se manifestem sobre as indicações de integrantes do colegiado
Foto: Jefferson Rudy/Agência SenadoO presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), sinalizou a líderes partidários da Casa que a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Investigação) sobre o esquema de fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) só deve ser instalada no segundo semestre deste ano.
Durante reunião de líderes desta quinta-feira (22), Alcolumbre se comprometeu com a leitura do requerimento, mas teria estabelecido o dia 17 de junho como prazo final para que as lideranças se manifestem sobre as indicações de integrantes do colegiado.
Esse prazo não agradou a oposição, uma vez que o recesso parlamentar tem início nesta data. Logo, de acordo com líderes, a instalação da CPMI perderia força e tempo útil de funcionamento, o que tem levado a articulações para que a comissão só seja efetivamente aberta após o recesso.
A criação da CPMI depende da leitura do requerimento em sessão conjunta do Congresso Nacional. A oposição pressiona Alcolumbre para que isso ocorra ainda em maio. O Parlamento tem uma sessão marcada para a próxima terça-feira (27).
Após a reunião, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), disse que, durante o encontro, o presidente do Senado teria argumentado que a criação da CPMI, neste momento, pode atrapalhar as investigações.
“Ele [Alcolumbre] argumentou muito bem, que, se a CPMI começa já, vamos prejudicar o trabalho de investigação da Polícia Federal e dos demais órgãos. Vamos esperar ver quem realmente tem culpa e aí abre-se a CPMI para dar sequência à investigação”, disse a jornalistas.