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Mundo Soldado que explicou na internet como fazer bombas é preso

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O "terrorismo doméstico" é uma prioridade para o FBI. (Foto: Reprodução)

As autoridades norte-americanas prenderam um militar que postou instruções sobre como fazer bombas no Facebook e falou na mesma rede social sobre um plano para atacar um canal de televisão com um carro-bomba, anunciou a justiça dos Estados Unidos no início da semana.

Jarrett Smith, soldado do Exército na base de Fort Riley, no Kansas, foi acusado de “distribuição de informações sobre explosivos ou armas de destruição em massa”, disse o promotor federal Stephen McAllister em comunicado oficial.

A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) acusa Smith de ter tido contatos no Facebook com Craig Lang, um membro norte-americano de um grupo ultra-nacionalista ucraniano, um ano antes de ingressar no exército em 2017, de acordo com documentos legais.

Em dezembro de 2018, “ele liderou uma conversa em um grupo no Facebook, onde disse que sabia fazer uma bomba detonada por telefone celular ‘da mesma maneira que os afegãos'”, afirmou o FBI em sua denúncia.

A polícia federal acrescentou que, em 19 de agosto, Smith também falou no Facebook de um plano de ataque nos Estados Unidos, para o qual ele procurou parceiros “radicais” como ele.

Dois dias depois, ele sugeriu atacar com um “grande carro-bomba” a sede de um canal de notícias nacional cujo nome não foi divulgado.

Em 20 de setembro, desta vez usando o Telegram, uma rede criptografada, ele explicou em detalhes a um agente infiltrado da  Polícia Federal dos Estados Unidos como fazer uma bomba com ingredientes disponíveis nas lojas.

O criminoso sugeriu atacar Beto O’Rourke, candidato democrata para as eleições presidenciais de 2020, com esse dispositivo.

Preso em 21 de setembro, Smith admitiu saber fazer explosivos e reconheceu que compartilhava regularmente seu conhecimento nas redes sociais para “causar caos”, acrescentou o FBI.

O “terrorismo doméstico” é uma prioridade para o FBI, pois causou mais mortes nos Estados Unidos desde 2002 do que o jihadismo.

O diretor da agência, Christopher Wray, disse em julho que 850 investigações por “terrorismo doméstico” foram abertas e que seus agentes fizeram 100 detenções.

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