Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 16 de janeiro de 2017
“Uh, é sindicato. Uh, é sindicato”, gritam cerca de 30 presos em cima dos telhados do presídio de Alcaçuz, na Zona Metropolitana de Natal (RN).
Com os rostos à mostra ou cobertos, com pedaços de paus e bandeiras nas mãos, os presos fazem gritos de guerra de suas facções criminosas.
Dois depois do massacre que matou 26 detentos, os presos “viraram” a cadeia novamente. O grupo que grita “Sindicato” está na ala 1, que é comandada pela facção criminosa Sindicato do Crime.
Em cima dos telhados da ala 5, do outro lado da cadeia, estão presos ligados ao PCC. Do lado de fora, parentes temem outra cachina. O medo é que aconteça um confronto entre as duas facções.
Polícias armados com fuzis estão nas guaritas do presídio. Também circulam pelo entorno da detenção.
Durante a manhã, agentes penitenciários chegaram a jogar bombas de gás dentro presídio.
Por volta das 11h30min, dezenas de policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) entraram na detenção. No momento, eles ocupam o pátio. (Folhapress)