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Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2016
O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial do País, ganhou força de outubro para novembro, ao passar de 0,19% para 0,26%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (22). Apesar do avanço, a taxa é a menor para novembro desde 2007, quando chegou a 0,23%.
No ano, a prévia do IPCA acumula alta de 6,38%. No mesmo período de 2015, o avanço era de 9,42%. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 7,64%, abaixo dos 8,27% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O que mais impactou a alta do IPCA-15 em novembro foi o etanol, que ficou 7,29% mais caro. Os preços das multas de trânsito, que foram reajustados no início do mês, também pressionaram o índice ao subirem, em média, 23,72%.
Também influenciaram a prévia da inflação oficial os preços de seguro de veículo (2,61%), plano de saúde (1,07%), empregado doméstico (0,87%), mão de obra para pequenos reparos (0,87%), artigos de higiene pessoal (0,87%), emplacamento e licença (0,80%), cabeleireiro (0,67%) e gasolina (0,59%).
Na análise dos grupos de gastos, o maior aumento de preços partiu de saúde e cuidados pessoais, cuja alta passou de 0,28%, em outubro, para 0,68%, no mês seguinte.
Os alimentos e bebidas também contribuíram com o avanço do IPCA-15. Isso porque a queda de preços perdeu força em novembro, ao passar de -0,25% para -0,06%. Ficaram mais caros açúcar cristal (3,73%), pescados (3,91%), batata-inglesa (3,26%), cerveja (2,36%) e carnes (1,43%).