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Brasil A prévia da inflação no Brasil sobe menos que o esperado e é a menor em 18 anos

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No acumulado até agosto, o indicador ficou em 1,79%. (Foto: Reprodução)

O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), considerado a prévia da inflação oficial do País, ficou 0,35% em agosto, ante -018% em julho, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse foi o menor resultado para o mês desde 2012, quando o indicador ficou em 0,39%.

No ano, o resultado acumulado ficou em 1,79%– a menor variação acumulada até agosto desde a implantação desde 1994. No ano passado, até agosto, o indicador acumulava alta de 5,66%. De acordo com o IBGE, considerando os últimos 12 meses o índice ficou em 2,68%, abaixo dos 2,78% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Essa foi a menor variação acumulada em períodos de 12 meses desde março de 1999, quando ficou em 2,64%

Em agosto, foi registrado o segundo maior resultado do IPCA-15 no ano, atrás apenas de fevereiro, quando ficou em 0,54%. Segundo o IBGE, na comparação com julho, o setor de transportes foi o que apresentou a maior alta, com aumento de 1,35%, pressionado pelo aumento nos preços dos combustíveis (5,96%).

No grupo habitação, o destaque ficou com a energia elétrica (4,27%), em razão da entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha – a partir de 1º de agosto –, considerando a cobrança adicional de R$ 0,03 a cada quilowatt-hora consumido. Acrescente-se ainda o reajuste de 5,15%, vigente desde 4 de julho, em uma das concessionárias de São Paulo (6,92%) e de 6,87% em Belém (6,42%), em vigor desde 7 de agosto.

No lado das quedas, o grupo alimentação e bebidas, que tem participação de 25% na despesa das famílias, apresentou variação de -0,65%, exercendo o mais intenso impacto negativo, de -0,16 p.p. Este é o terceiro mês consecutivo que o grupo apresenta variação negativa na média geral de preços.

Com exceção de Brasília (0,02%) e de Salvador (0,54%), as demais regiões pesquisadas apresentaram queda, indo desde -1,18% na região metropolitana de Porto Alegre até -0,04% na de Recife.

Os alimentos comprados para consumo em casa ficaram 1,17% mais baratos. O preço da maioria dos produtos ficou mais baixo de julho para agosto, com destaque para o feijão-carioca (-13,89%), a batata-inglesa (-13,06%), o leite longa vida (-3,86%), as frutas (-2,43%) e as carnes (-1,37%).

A cebola e o tomate sobressaíram no lado das altas com 14,28% e 14,03%, respectivamente. Já na alimentação fora de casa, a variação média foi de 0,32%, com as regiões apresentando resultados entre a queda de 0,99% registrada na região metropolitana de Belém até a alta de 1,63% da região metropolitana de Salvador. Entre os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, as variações ficaram entre -0,32% do grupo comunicação e 0,73% do grupo saúde e cuidados pessoais.

Nos índices regionais, somente as regiões metropolitanas de Fortaleza (-0,02%) e do Rio de Janeiro (-0,16%) apresentaram resultado negativo. No Rio de Janeiro, a queda foi impulsionada pelas carnes (-5,85%) e pelas passagens aéreas, mais baratas, em média, 18,95%.

No lado das altas o destaque ficou com a região metropolitana de Salvador (0,59%) onde sobressaiu a alta nos combustíveis (13,28%), com os preços da gasolina subindo, em média, 15,67% e os do etanol, 8,24%.

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de julho a 15 de agosto de 2017 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de junho a 13 de julho de 2017 (base).

 

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https://www.osul.com.br/previa-da-inflacao-oficial-do-pais-tem-o-menor-resultado-acumulado-no-ano-desde-1994/ A prévia da inflação no Brasil sobe menos que o esperado e é a menor em 18 anos 2017-08-23
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