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Mundo A primeira mulher americana a caminhar no espaço atingiu agora o ponto mais profundo de um oceano

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Kathy Sullivan ingressou na Nasa como parte do primeiro grupo de astronautas que incluiu mulheres. (Foto: Nasa/Divulgação)

A primeira norte-americana a andar no espaço tornou-se também a primeira mulher a alcançar o ponto mais profundo conhecido de um oceano. No domingo, Kathy Sullivan, 68 anos, astronauta e oceanógrafa, emergiu de seu mergulho de 35.810 pés (cerca de 11 quilîometros) no Challenger Deep, segundo a empresa EYOS Expeditions, que coordena a logística da missão.

Isso também faz de Sullivan a primeira pessoa a caminhar no espaço e a descer até o ponto mais profundo do oceano Pacífico. O Challenger Deep é o mais fundo dos muitos recantos dos mares que cruzam o mundo.

Sullivan e Victor L. Vescovo, um explorador que financia a missão, passaram cerca de uma hora e meia em seu destino, a quase 11 quilômetros de profundidade em uma depressão lamacenta na Fossa das Marianas, que fica a 320 quilômetros a sudoeste de Guam, no Oceano Pacífico.

Após captar imagens do Limiting Factor, uma câmera submarina especialmente projetada para a missão, eles começaram a subida de aproximadamente quatro horas. A dupla ligou para o grupo de astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional, cerca de 406 quilômetros acima da Terra.

“Como oceanógrafa e astronauta este foi um dia extraordinário, um dia único na vida”, disse Sullivan em comunicado divulgado pela EYOS Expeditions. No início de domingo, Vescovo aplaudiu Sullivan por ser “a primeira mulher a ir ao fundo do oceano.”

Em 1978, Sullivan ingressou na NASA como parte do primeiro grupo de astronautas que incluiu mulheres. Em 11 de outubro de 1984, ela se tornou a primeira mulher americana a andar no espaço.

“Isso é realmente ótimo”, disse Sullivan depois de flutuar no compartimento de carga do ônibus especial Challenger, a cerca de 140 milhas acima da Terra.

Mais tarde, ela se tornou chefe da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. Sullivan tinha um fascínio de longa data pelo oceano – antes de se tornar astronauta, ela participou de uma das primeiras tentativas de usar um submersível para estudar os processos vulcânicos que fazem o oceano se formar.

Tim Shank, biólogo da Instituição Oceanográfica de Woods Hole, considera Sullivan a líder no estudo dos oceanos do mundo. Atualmente, existe apenas um submarino no mundo que pode alcançar o Challenger Deep, afirmou. “Estou emocionado ao saber que ela estava lá”, disse. “Sempre que podemos chegar a lugares tão extremos na Terra para aprender sobre eles, é um grande evento.”

O Challenger Deep foi descoberto pelo HMS Challenger, um navio britânico que navegou pelo mundo entre 1872 e 1876. Desde então, muitas expedições têm procurado medir a profundidade da fissura, provocando divergências não apenas sobre os números precisos, mas também sobre quem realmente era o primeiro a chegar ao ponto mais profundo. Em abril de 2019, Vescovo, parceiro de mergulho de Sullivan, disse que era; James Cameron, diretor do Titanic, discordou, insistindo que havia se aprofundado em 2012.

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