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Mundo Primeiro-ministro de Israel diz que palestinos serão retirados de Gaza

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Primeiro-ministro de Israel confirmou plano aprovado nesta segunda-feira (05) por seu governo para a ocupação total da Faixa de Gaza

Foto: Reprodução
Primeiro-ministro de Israel confirmou plano aprovado nesta segunda-feira (5) por seu governo para a ocupação total da Faixa de Gaza. (Foto: Reprodução)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a “nova ofensiva em Gaza será intensa” e que população palestina será retirada do território em um vídeo divulgado na rede social X nesta segunda-feira (05).

“A população será transferida para sua própria proteção”, afirmou, adotando o mesmo discurso de fevereiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criou polêmica ao dizer que os palestinos não tinham outra alternativa a não ser deixar o território.

As declarações do premiê israelense ocorrem horas após seu governo aprovar um plano para a ocupação total da Faixa de Gaza por tempo indeterminado. Netanyahu, que na legenda do post disse estar atualizando os seguidores “sem os filtros da mídia”, confirmou a estratégia. Disse que os soldados israelenses não entrarão em Gaza, lançarão ataques e depois recuarão. “A intenção é o oposto disso”, afirmou ele.

Plano para ocupação total

O plano aprovado pelo governo de Israel para a ocupação total da Faixa de Gaza inclui também o aumento dos bombardeios e operações por terra em Gaza, que as forças israelenses voltaram a atacar em março, rompendo uma trégua que estava em vigor desde janeiro.

O plano será implementado de forma gradual e envolve a ocupação permanente do território, segundo disseram à agência de notícias Associated Press duas fonte do gabinete de ministros de Israel. Atualmente, Israel já controla aproximadamente 50% do total do território de Gaza, e de forma temporária.

O governo de Israel afirma que a expansão dos ataques, aprovada pelo gabinete do premiê Benjamin Netanyahu, visa “aumentar a pressão” sobre o grupo terrorista Hamas para negociar um cessar-fogo que esteja mais alinhado com os termos israelenses. Uma das exigências de Netanyahu é a devolução total dos reféns ainda sob poder do Hamas.

No entanto, o próprio chefe das Forças Armadas israelenses admitiu que o novo plano de ocupação total pode colocar em risco a vida dos reféns. Parentes dos sequestrados israelenses também protestaram contra o plano e acusaram o premiê israelense de priorizar a tomada de Gaza em vez de a vida dos reféns.

A aprovação do plano para ampliar as operações em Gaza ocorre um dia após Israel anunciar a convocação de dezenas de milhares de soldados da reserva.

A campanha israelense em Gaza tem gerado ataques dos Houthis, grupo rebelde do Iêmen, alinhado aos terroristas do Hamas e ao Irã. No domingo (04), um míssil lançado do Iêmen em direção a Israel caiu próximo ao aeroporto Ben Gurion, o principal terminal internacional do país, na região de Tel Aviv.

No mesmo dia, os rebeldes anunciaram que irão impor um “bloqueio aéreo abrangente” contra Israel, atacando repetidamente seus aeroportos, em resposta à ampliação das operações israelenses na Faixa de Gaza.

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