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Mundo Primeiro-ministro de Israel ordena retirada total de pessoas na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito

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Benjamin Netanyahu anunciou que pretende ocupar toda a cidade de Rafah temporariamente e que, por isso, pediu o plano aos militares.

Foto: Reprodução
Primeiro-ministro de Israel (foto) e secretário de Estado americano, Marco Rubio, realizaram coletiva de imprensa neste domingo. (Foto: Reprodução)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta sexta-feira (9) que seu Exército prepare um plano de retirada da população civil da cidade de Rafah, localizada no extremo sul da Faixa de Gaza.

Rafah, que fica na fronteira entre Gaza e o Egito, é considerada o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de pessoas, quase toda a população da Faixa de Gaza, estimada em 2 milhões de pessoas, que desde o início da guerra entre Israel e o Hamas deixaram o norte, o centro e outras cidades do território palestino por conta de bombardeios e ações por terra do Exército de Israel.

Nesta sexta, Netanyahu anunciou que pretende ocupar toda a cidade temporariamente e que, por isso, pediu o plano aos militares. Segundo o premiê israelense, Rafah é também o último bastião do Hamas e, portanto, o último front de batalha para completar sua guerra contra o grupo terrorista.

O Exército israelense já bombardeou alvos em Rafah. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, oito pessoas morreram.

É na cidade, também, para onde os milhares de estrangeiros que estavam na Faixa de Gaza quando a guerra estourou vão quando recebem autorização para deixar o território.

Eles saem de lá pela passagem fronteiriça com o Egito, aberta apenas para a entrada de ajuda humanitária e saída de estrangeiros previamente autorizados ou de casos hospitalares emergenciais.

O Egito não autoriza a entrada de palestinos em seu território, a não ser em casos excepcionais. O anúncio foi criticado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que disse que a ocupação pode ter graves consequências humanitárias, já que a população não tem para onde ir.

Os Estados Unidos, que têm criticado as ações de Israel em Gaza, também vinham tentando que o acordo para uma nova trégua entre as duas partes saísse antes de Tel Aviv anunciar a ofensiva em Rafah.

No entanto, as negociações fracassaram, e uma nova rodada foi aberta na quinta-feira (8), em Cairo, no Egito. O governo egípcio enviou cerca de 40 tanques e veículos blindados de transporte de pessoal a região da cidade de Rafah nas últimas duas semanas.

A medida do governo egípcio faz parte de uma série de medidas para reforçar a segurança na fronteira com Gaza. O destacamento ocorreu antes da expansão das operações militares israelenses em torno da cidade.

 

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