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Mundo Procurada pela Interpol, cantora brasileira é presa nos Estados Unidos

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Reisla Regina vivia ilegalmente nos Estados Unidos desde setembro de 2020. (Foto: Reprodução/Instagram)

Uma cantora brasileira de 35 anos foi presa por agentes do grupo de Operações de Execução e Remoção (ERO, sigla em inglês) na cidade americana de Medford, em Massachusetts (EUA), no último dia 26 de julho. A artista chegou a ter o nome inserido na lista de procurados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).

Reisla Regina Silva da Vitória foi condenada a cinco anos e dez meses de prisão por tráfico de drogas, pela 3ª Vara Criminal e da Infância e Juventude de Assis, no interior de São Paulo, em fevereiro de 2022.

A prisão de Reisla aconteceu após agentes da ERO terem sido notificados de que ela era uma “fugitiva estrangeira”. Em dezembro do ano passado, a Justiça brasileira expediu mandado de prisão contra a acusada e, no dia 18 de julho, as autoridades notificaram o ERO Boston de que ela estava em Massachusetts.

A cantora vivia nos EUA desde março de 2020, quando entrou legalmente no país com visto de turista, enquanto aguardava recurso em segunda instância da Justiça brasileira. Ela foi autorizada a permanecer até setembro daquele ano.

Mesmo depois de expirar o prazo do visto como visitante, Reisla permaneceu nos EUA e mantinha uma rotina de apresentações musicais no país. Segundo a polícia americana, não há registro dela saindo ou entrando novamente no país.

Após a prisão, os policiais americanos transportaram a brasileira para o escritório do ERO em Burlington, no Estado de Vermont, onde ela foi registrada, processada, emitida e intimada com documentos de cobrança. Ela permanecerá sob custódia enquanto aguarda extradição.

Segundo a polícia americana, os cidadãos ilegais colocados em processo de extradição recebem seu devido processo legal de juízes federais de imigração nos tribunais de imigração, que são administrados pelo Escritório Executivo de Revisão de Imigração do Departamento de Justiça.

O advogado de Reisla, Isaac de Moura Florêncio, afirmou que sua cliente tem uma audiência marcada para o dia 10 de agosto na Justiça americana e a expectativa é de que, na ocasião, seja agendada a data da extradição.

Ele pontuou que, ao chegar ao Brasil, Reisla deve ficar sob custódia da Polícia Federal até que a 3ª Vara Criminal de Assis defina onde ela deve cumprir a pena em regime semiaberto.

Reisla foi presa em flagrante por tráfico de drogas enquanto transportava pouco mais de três quilos de cocaína em um ônibus que saiu de Corumbá (MS) com destino a São Paulo, capital. O caso foi registrado no dia 23 de outubro de 2019, na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Assis (SP).

Na ocasião, Reisla confessou o crime e alegou que havia combinado com um homem de transportar a droga. O suspeito foi preso pouco depois em um ônibus, na Rodovia Castello Branco (SP-280), em Avaré (SP). Ele cumpre pena por tráfico de drogas.

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