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Brasil Procurador-geral da República vê indícios de repasse de propina a PT e PMDB em fundos de pensão

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Para Janot (foto), as indicações faziam parte da "solução Michel"(Foto: Fellipe Sampaio/STF)

Mensagens apreendidas no celular do empreiteiro e ex-presidente da OAS Léo Pinheiro acenderam sinal de alerta na Operação Lava-Jato sobre indícios de reprodução do esquema de corrupção das fornecedoras da Petrobras em fundos de pensão e no FGTS, com pagamento de propina ao PT e PMDB.

De acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República), as mensagens indicam que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o tesoureiro afastado do PT, João Vaccari Neto, cobraram “vantagens indevidas” por operações de capitalização das empresas do grupo OAS.

O foco das suspeitas são emissões de debêntures (títulos de dívida) que tiveram adesão de bancos estatais, fundos de pensão e o FI-FGTS (Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Empresas do grupo emitiram quase 3 bilhões de reais em títulos desde 2010.

“Pelo que se pode inferir das mensagens, há aquisição de debêntures emitidas pelas empresas, que são adquiridas ou por bancos – Caixa Econômica Federal, por meio do FI-FGTS, ou BNDES – ou por fundos de pensão onde há ingerência política”, escreveu o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nos autos da Operação Catilinárias, que é uma espécie de desdobramento da Lava-Jato.

“Tudo mediante pagamento de vantagem indevida aos responsáveis por indicações políticas, inclusive doações oficiais”, concluiu. Pinheiro foi preso em 2014 e condenado a 16 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa. A OAS está em recuperação judicial.

Cunha

No caso de Cunha, a Procuradoria diz ter indício de que ele teria cobrado a OAS por intermediar uma operação de venda de 250 milhões de reais em debêntures para o Fundo de Investimento do FGTS. (Folhapress)

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