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Notícias Procuradores da República já montam estratégia para enfrentar fatiamento da investigação da Lava-Jato

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O coordenador da força-tarefa da investigação da Lava-jato no MPF (Ministério Público Federal) no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol, disse que a decisão do STF de fatiar as investigações da operação foi uma derrota. (José Cruz/ABr)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá se reunir nos próximos dias com procuradores da força-tarefa de Curitiba (PR) para definir uma estratégia de atuação do grupo depois da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de fatiar a Operação Lava-Jato e transferir um dos inquéritos para São Paulo. Os procuradores da força-tarefa se colocarão à disposição para ajudar em outras investigações que, a partir de agora, poderão ser transferidas do Paraná para outros Estados.

A ideia da força-tarefa é manter o ritmo das investigações e não deixar que, depois de eventuais transferências, os inquéritos filhotes da Lava-Jato caiam na burocracia dos inquéritos locais. O histórico das grandes operações indica que, quase sempre depois de fatiamentos dos inquéritos principais, as apurações perdem fôlego e, muitas delas, acabam sem qualquer resultado prático.

Os procuradores entendem também que, a esta altura, não dá para desprezar a experiência adquirida nas negociações dos acordos de delação premiada.

Os acordos para que réus relatem crimes cometidos por eles e por cúmplices são uma das principais razões do sucesso das investigações até agora. Em menos de dois anos, os inquéritos da Lava-Jato desvendaram o esquema de corrupção na Petrobras e começaram a desmontar estruturas criminosas em outras áreas da administração pública.

Moro evita comentários

Durante evento em São Paulo, o juiz federal Sérgio Moro evitou comentar a decisão do STF de fatiar a Lava-Jato e tirar um dos processos de suas mãos. Para ele, não cabe ao magistrado falar sobre “decisões tomadas por outras Cortes”. Mas, em sentença publicada antes da sessão de anteontem do STF, Moro escreveu que a dispersão de ações “não serve à causa da Justiça, pulveriza o conjunto probatório e dificulta o julgamento”.

Derrota

O coordenador da força-tarefa da investigação da Lava-jato no MPF (Ministério Público Federal) no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol, disse que a decisão do STF de fatiar as investigações da operação foi uma derrota. Segundo ele, as investigações sofrem com essa medida, pois um novo grupo de procuradores, policiais e juízes terá de tomar pé do trabalho que vem sendo feito pela equipe paranaense há mais de um ano.

“É claro que a investigação acaba sofrendo com a sua divisão. Nós vamos lutar e trabalhar arduamente para que não haja grandes perdas. Pelo contrário, para que consigamos agregar, a partir dessa derrota que nós tivemos no Supremo”, disse Dallagnol. (AG)

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