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Política Procuradoria-Geral da República denuncia mais 139 pessoas que participaram do ataque a democracia em 8 de janeiro

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PGR denunciou 63 pessoas por terem viabilizado transporte de manifestantes para Brasília. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Procuradoria-Geral da República decidiu apresentar denúncia contra mais 139 pessoas por participação nos ataques à democracia do dia 8 de janeiro.

Desse total:

  • 137 denunciados estavam depredando o Palácio do Planalto;
  • 2 foram detidos na Praça dos Três Poderes portando rojões, facas, cartuchos de gás lacrimogênio e itens usados para fazer explosivos como coquetel molotov.

A PGR entende que essas pessoas devem responder pelos crimes de:

  • associação criminosa armada;
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado contra o patrimônio da União;
  • deterioração de patrimônio tombado.

Agora, o total de denunciados pela PGR por envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro chegou a 835 pessoas.

Destas, 645 são consideradas incitadoras, ou seja, participaram do ato ou estavam acampadas em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, mas não depredaram ativamente os prédios públicos da Praça dos Três Poderes. Cento e oitenta e nove são considerados executores: praticaram invasão dos prédios, vandalismo e depredação.

O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele decidirá se há elementos para acolher a denúncia e abrir processo contra os investigados.

Prisões

A Polícia Federal deflagrou nessa terça uma nova operação contra os atos extremistas do dia 8 de janeiro. Na ocasião, terroristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF).

Os alvos de oito mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão (todos autorizados pelo Supremo) estavam em Goiás, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e São Paulo.

Até as 15h50, seis dos oito mandados de prisão já tinham sido cumpridos; dois dos alvos não foram encontrados.

Os mandados tinham como alvo os vândalos que invadiram os prédios públicos. Fases anteriores da operação também miraram supostos financiadores e policiais militares suspeitos de colaborar com a ação extremista, por exemplo.

Em São Paulo, segundo informações da TV Globo, havia pelo menos três mandados sendo cumpridos na capital e em Indaiatuba. Na cidade, um homem identificado como Rodrigo Raul Pereira Tara foi preso e teve o passaporte apreendido.

No Paraná, havia um mandado de prisão preventiva contra um alvo em Santo Antônio da Platina, no norte do Estado.

Em Goiás, um vereador da cidade de Inhumas foi preso por suposto envolvimento com os atos golpistas.

Em Minas Gerais, um professor e candidato derrotado à prefeitura de Ouro Preto foi preso no interior do Estado. Também foi preso um outro alvo, não identificado, encontrado na região de Uberlândia. Um terceiro mandado foi cumprido no Estado, mas não há informações sobre o alvo ou sobre o local da prisão.

Também foi cumprido em Sergipe um mandado de busca e apreensão contra o bolsonarista Luciano Oliveira dos Santos, de Itabaiana – que está preso em Brasília desde o dia dos atos.

A operação Lesa Pátria é tratada pela PF como permanente, e os suspeitos de participação e financiamento são investigados por seis crimes:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado;
  • associação criminosa;
  • incitação ao crime;
  • destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A qualificação dos crimes, porém, só deve ser feita ao fim das investigações, quando houver denúncia formal à Justiça pelo Ministério Público.

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