Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de setembro de 2019
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes a 2018, a produção agrícola brasileira alcançou números positivos em diversas culturas importantes, o que fez com que o recorde de R$ 343,5 bilhões fosse alcançado. A publicação Produção Agrícola Municipal (PAM 2018) foi apresentada nesta quinta-feira (5). De acordo com o IBGE, o melhor desempenho tem como principal motivo as culturas de soja, café e algodão, que contaram com bons preços no mercado internacional e atingiram seus recordes. Com isso, a produção agrícola nacional cresceu cerca de 8,3%.
Apesar disso, a supersafra de grãos de 2017 não foi superada em 2018. Mesmo com os acréscimos na produção de algodão herbáceo (caroço), aveia, soja e trigo, o recuo de 16% na produção do milho foi o fator predominante no decréscimo de 4,7% no total produzido pelo grupo dos cereais, leguminosas e oleaginosas. A queda de produção do milho foi consequência da seca que atingiu o país. Somente a Bahia e o Piauí apresentaram acréscimo do alimento.
A soja foi responsável por 37,1% do valor da produção agrícola, mantendo-se no topo do ranking desde 1994, com exceção ao ano de 1996, quando a cana-de-açúcar alcançou a primeira posição. Na sequência, os principais produtos foram a cana (15,2%), o milho (11,0%), o café total (6,6%) e o algodão herbáceo (em caroço) (3,7%). Com R$ 95,9 bilhões, a região Centro-Oeste alcançou o maior valor de produção.
Em todas as grandes regiões, o principal produto foi a soja, com exceção da região Sudeste, que tem a cana-de-açúcar como principal lavoura. São Paulo é o estado com maior valor da produção, com 15,5% de participação nacional, seguido de Mato Grosso, que aumentou seu percentual de 13,7% para 14,6%, Bahia (5,7%) e Mato Grosso do Sul (5,6%).
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