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Rio Grande do Sul Produtores exigem do governo gaúcho soluções imediatas aos problemas da seca no Estado

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Atingidos pela estiagem cobram retorno às pautas entregues em janeiro

Foto: Leandro Molina/Divulgação
Atingidos pela estiagem cobram retorno às pautas entregues em janeiro. (Foto: Leandro Molina/Divulgação)

Camponeses ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e ao MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) se reúnem nesta terça-feira (10) com o secretário-chefe da Casa Civil do governo Eduardo Leite, Otomar Vivian.

Na reunião, que será no Palácio Piratini, em Porto Alegre, os trabalhadores querem um retorno sobre a pauta da estiagem, entregue ao governo estadual em janeiro deste ano. Ainda tratarão de outras questões referentes a retomada da Reforma Agrária no estado.

A agenda faz parte de uma jornada nacional de luta, que levou cerca de 700 pessoas a ocuparem na segunda-feira (09) o pátio do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) na Capital.

Segundo os movimentos, devido à seca, muitas famílias perderam mais de 50% de suas produções agrícolas e pecuárias, como arroz, leite, hortaliças, frutas, milho e feijão. Além disso, em várias regiões há falta de água potável para consumo humano e muitos enfrentam dificuldades para garantir a sua alimentação.

Conforme os trabalhadores, essa situação se complica porque há camponeses que não tiveram acesso a recursos de crédito rural e não possuem qualquer tipo de seguro da atividade. Diante desse grave cenário, eles cobram ações urgentes do governo para atender as famílias e amenizar os efeitos da estiagem.

Situação dos assentamentos

Essa estiagem é considerada pelo governo estadual a pior dos últimos sete anos. Mais de 130 municípios já decretaram situação de emergência, mas, segundo balanço da Defesa Civil do Estado, apenas 40 tiveram decreto homologado.

De acordo com Adelar Pretto, da direção estadual do MST, do total de municípios afetados, em 21 deles há áreas da Reforma Agrária. Nesses locais, 118 assentamentos foram atingidos pela falta de chuva, o que prejudicou a produção de mais de 4,6 mil famílias.

Desta forma, o Movimento reivindica a prorrogação do vencimento de parcelas referentes a projetos acessados pelas cooperativas para desenvolver os assentamentos, através do Funterra (Fundo de Terras do Rio Grande do Sul) e do Feaper (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais).

Outras demandas

Além de cobrar solução ao problema da estiagem, os trabalhadores pedem apoio para melhorias na infraestrutura de cooperativas e agroindústrias, por meio da continuidade do Programa Camponês.

“Queremos autorização do governo para contratação de projetos que ainda se encontram em análise e elaboração de um novo edital para apresentação de mais projetos”, destaca Pretto.

Eles também reivindicam áreas para Reforma Agrária; recuperação e ampliação de patrulhas agrícolas para melhorar estradas; perfuração de poços artesianos; construção de redes de distribuição de água, bebedouros e açudes; viabilização da assistência técnica junto a cooperativas e retomada do programa Quintais Sustentáveis para diversificar a produção.

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