Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 25 de maio de 2022
Fazer churrasco com o marido, ouvir músicas e fazer trilhas. Esses eram alguns hobbies da professora Irma Garcia, uma das vítimas do massacre em uma escola da cidade de Uvalde, no Texas, nos EUA, que aconteceu nesta terça-feira (24). Irma lecionava no local havia 23 anos.
Um filho de Irma disse ao canal americano NBC que um amigo policial, que estava no local, disse que viu a professora deitada sobre os alunos para protegê-los.
Além dela, o atirador assassinou outra professora e mais 19 alunos da Robb Elementary School.
Segundo o perfil assinado pela própria Irma no site da escola, ela tinha quatro filhos, um deles recruta do exército americano, e estava casada havia 24 anos com seu marido, Joe Garcia.
Ajuda com funeral
Amigos da família abriram uma campanha online para arrecadar fundos para o funeral da professora.
Nessa página, elas a descrevem como uma heroína “que se sacrificou para proteger seus alunos”.
O assassino, um homem de 18 anos, morreu no local, segundo a polícia americana. As motivações do crime são desconhecidas. Antes de cometer o massacre, o agressor atirou contra a própria avó, que precisou ser hospitalizada.
Nesta quarta-feira (25), as vítimas começaram a ser identificadas por familiares.
Outra professora
A professora bilíngue Eva Mireles, de 43 anos, é uma das vítimas do massacre de 19 alunos e mais duas professoras na escola Robb Elementary. O caso chocou os Estados Unidos.
Eva Mireles era professora de educação especial e trabalhava há 17 anos em Uvalde. Ela ensinava crianças da quarta série, geralmente alunos de 9 e 10 anos.
Em uma breve biografia postada no site do distrito escolar, Eva escreveu que tinha “uma família solidária, divertida e amorosa” composta por seu marido, sua filha graduada e “três amigos peludos”.
Sua filha, Adalynn, postou uma homenagem emocionada à mãe nas redes sociais: “Quero te abraçar uma última vez”.
“Quero brigar com você pelos motivos mais estúpidos e depois dar risada com você. Eu quero tudo de volta, quero que você volte para casa para mim”, escreveu ela na postagem.
Ela chama a mãe de heroína que “num ato de altruísmo pulou em frente das crianças para salvar suas vidas”.