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Projeto de reintrodução de abelhas nativas propõe conservação ambiental e geração de renda no RS

Até o momento, 22 colônias de abelhas sem ferrão foram instaladas. (Foto: Divulgação)

Manter o ecossistema, o desenvolvimento sustentável e gerar renda são atributos da conservação de abelhas nativas sem ferrão que beneficia dezenas de famílias nos litorais Norte e Médio do Rio Grande do Sul.

A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura apoia projetos como o programa Meliponicultura, desenvolvido pela Associação Ação Nascente Maquiné. A iniciativa, que conta com investimento do Grupo CPFL Energia, começou em julho de 2018 com oficinas, palestras e seminários em Maquiné, Osório, Santo Antônio da Patrulha, Itati, Três Forquilhas, Mostardas, Tavares, Palmares do Sul e Viamão.

As cidades selecionadas estão inseridas em um contexto de rica biodiversidade nativa, potencial econômico por meio de frutos (butiá, araçá, pitanga, araticum, entre outros), valor ornamental (orquídeas e bromélias) e medicinal, e grande número de comunidades tradicionais.

Até o momento, 22 colônias de abelhas sem ferrão foram instaladas, contribuindo para a conservação de oito espécies ameaçadas: jataí (Tetragonisca angustula), tubuna (Scaptotrigona bipunctata), canudo (Scaptotrigona depilis), mandaçaia (Melipona quadrifasciata), guaraipo (Melipona bicolor), manduri (Melipona obscurior), mirim droriana (Plebeia droryana) e mirim nigriceps (Plebeia droryana).

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