Por Redação O Sul | 21 de abril de 2025
Projetos de geração de energia com fontes renováveis e de maior eficiência no consumo que utilizam financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) contribuirão para reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2) em cerca de 1 milhão de toneladas. É o que aponta um estudo sobre os indicadores de resultados das operações da instituição ao longo de 2024.
A análise leva em consideração investimentos em fontes ecologicamente adequadas aos novos tempos e na modernização de sistemas de iluminação pública em cidades com utilização de lâmpadas do tipo LED. Vale lembrar que o aumento da presença de gás carbônico na atmosfera potencializa o efeito-estufa, uma das principais causas das mudanças climáticas.
De acordo com o levantamento, tais iniciativas proporcionaram cerca de 112 megawatts (MW) em 2024. O volume está concentrado praticamente em duas frentes: pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas (75 MW), bem como painéis fotovoltaicos (36,8 MW).
Outras iniciativas
Também por meio da instituição de fomento, foram apoiados projetos que devem produzir 100 toneladas diárias de etanol. O monitoramento registrou, ainda, 53,3 quilômetros em linhas de transmissão construídas ou recuperadas.
Outro avanço enaltecido são os ganhos de eficiência a partir de projetos de iluminação pública, que beneficiarão mais de 585 mil pessoas. A substituição de 34.134 luminárias comuns por versões com LED representarão uma economia de 2.887 MW por ano.
“Conduzidos pela Diretoria de Planejamento, os estudos sobre os indicadores seguem diretrizes das principais instituições financeiras de desenvolvimento e consideram os financiamentos em toda a Região Sul”, ressalta o BRDE. Foram avaliados impactos nas áreas de saneamento, mobilidade urbana, saneamento e agronegócio (recuperação de solo, irrigação e capacidade de armazenagem).
(Marcello Campos)
Voltar Todas de Rio Grande do Sul
