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Política Pronunciamento de Lula em vídeo sofre corte para excluir a palavra “judiar”

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O novo vídeo foi publicado nas redes sociais sem aviso de que a declaração original do petista foi alterada. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) editou nessa terça-feira (2) um vídeo para omitir o trecho em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cita a palavra “judiar”. O novo vídeo foi publicado nas redes sociais sem aviso de que a declaração original do petista foi alterada. O termo é considerado pejorativo por estar ligado a uma aversão aos judeus.

Inicialmente, o perfil do CanalGov publicou um trecho do discurso de Lula em Ipojuca (PE), na cerimônia para ampliação da capacidade operacional na Refinaria Abreu e Lima. “Essa não é uma tarefa só das escolas, é uma tarefa nossa, homens. É preciso que haja um movimento nacional dos homens que batem, que maltratam e que judiam das mulheres”, disse o presidente.

Pouco depois da publicação do trecho nas redes sociais do governo, a Secom apagou o post e publicou uma nova versão em que a fala do presidente foi editada e o trecho com o termo “judiar” foi omitido. Não há nenhum tipo de aviso na publicação de que a declaração original foi alterada.

Etimologia

O termo “judiar” é uma síncope formada pela palavra “judeu” e o sufixo “iar”. O significado é “escarnecer, mofar, zombar, fazer sofrer, atormentar, maltratar” e tem sentido pejorativo, segundo o dicionário “Aurélio”. É uma referência direta aos judeus.

Originalmente, a palavra descreve a violência ou o tratamento cruel imposto a judeus ao longo da história, assumindo depois o sentido generalizado de causar sofrimento a qualquer pessoa.

Ao longo de séculos, judeus foram alvo de perseguições, discriminações e acusações em diversos países. O governo nazista de Adolf Hitler (1889-1945) promoveu um extermínio de cerca de 6 milhões de judeus na Alemanha durante o período que ficou conhecido como Holocausto (1941-1945).

Taxação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu no domingo (30) a taxação de pessoas de alta renda para compensar a nova faixa de isenção do Imposto de Renda. Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, o petista afirmou que a “elite brasileira” acumula privilégios e chamou de “vergonhoso” o fato de o grupo “pagar menos Imposto de Renda que a classe média e os trabalhadores”.

Lula declarou que a lei que amplia a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil mensais atacará o que classificou como “privilégios de uma pequena elite financeira” e ajudará o Brasil a avançar na justiça tributária.

O aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda foi sancionado por Lula no último dia 26, após o Senado e a Câmara aprovarem a medida por unanimidade.

Segundo Lula, a ampliação será custeada por “0,1% da população” brasileira, que passará a pagar mais impostos “para dar um alívio às famílias que trabalham, lutam e movem esse país”. As informações são do site Poder360.

 

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