Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 8 de setembro de 2015
Apesar de alguns atos de vandalismo, protestos e discussões acaloradas, o desfile do 7 de Setembro terminou sem registro de confrontos em Brasília. O episódio mais tenso aconteceu logo após as festividades. Manifestantes derrubaram as placas de metal que bloqueavam o acesso ao Eixo Monumental, via em que passou o desfile e onde estava o palanque das autoridades.
Nesse momento, petistas com camisas e bandeiras vermelhas estavam indo embora. Em lados opostos da rua, os manifestantes antigoverno e os militantes trocaram xingamentos por cerca de 15 minutos. Só não houve confronto porque a Polícia Militar ocupou a pista. Manifestantes críticos ao PT cantavam, em coro: “Você é otário, o Lula é bilionário”. Os petistas, em número bem inferior, revidavam.
Um movimento, contra o governo petista, aproveitou a data para apresentar o boneco da presidenta, com 13 metros de altura. Embora tenha apresentado problemas, os manifestantes remendaram o plástico e o puseram de pé, já no final do desfile.
Rio de Janeiro
Manifestantes do Grito dos Excluídos protestaram na avenida Presidente Vargas, no Rio. Eles pediram mais investimentos em saúde, educação e moradias populares, o fim da corrupção e uma reforma urbana.
São Paulo
Em São Paulo, o Grito dos Excluídos, saiu da avenida Paulista e terminou em frente ao parque do Ibirapuera. Acompanhados de um carro de som e com bandeiras de movimentos sociais, os manifestantes gritavam palavras de ordem contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).