Por Redação O Sul | 5 de agosto de 2015
Após os protestos que envolveram servidores públicos de vários municípios na segunda-feira e tumultuaram rodovias e ruas da Capital, iniciaram-se na terça-feira as plenárias de várias categorias.
A maioria dos funcionários voltou ao trabalho, mas há mobilização para uma grande greve para o dia 18 deste mês contra o parcelamento dos vencimentos.
Na terça-feira, algumas delegacias tiveram expedientes restritos a casos graves em Porto Alegre e Região Metropolitana.
O ato foi a continuação dos protestos e orientado pela Asdep (Associação dos Delegados de Polícia do RS). A categoria também suspendeu todas as ações e operações policiais até que o governo pague o restante dos salários.
Nas escolas estaduais, houve redução da carga horário como forma de manter a manifestação. Na maior escola pública do RS, o colégio Júlio de Castilhos, cada período de 50 minutos passou a ter 30 minutos. Segundo o Cpers-Sindicato, o estado de greve deve ser mantido até a assembleia, que deve decidir sobre a greve geral.
Segundo o cronograma anunciado na sexta-feira pelo governo do Estado, o pagamento do funcionalismo público se dará em até três etapas, que iniciaram-se com o depósito de parcela líquida de 2.150 reais para tos 347 mil funcionários.
Uma segunda parcelade 1 mil reais será depositada até o dia 13 deste mês. O valor final, acima dos 3.150 reais, tem previsão de ser creditado no dia 25.
