Segunda-feira, 29 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 11 de abril de 2016
Dezenas de milhares de pessoas voltaram às ruas no sábado, na França, para protestar contra o projeto de reforma trabalhista do governo socialista de François Hollande, com episódios de violência em Paris e em várias outras cidades. Um mês depois da primeira manifestação contra o texto, considerado muito liberal por seus opositores, 120 mil pessoas marcharam por todo o país, de acordo com o Ministério do Interior.
Apesar da determinação dos organizadores, a afluência era menor do que em convocações anteriores. No dia 31 de março, 390 mil pessoas saíram às ruas, segundo a polícia; 1,2 milhão, conforme os sindicatos. Os organizadores apontavam as férias escolares como motivo do maior comparecimento.
Confrontos
Nas cidades de Nantes e Rennes (Oeste), dois dos principais focos de contestação, assim como no encerramento da marcha em Paris, foram registrados confrontos no sábado entre manifestantes e policiais. Em Rennes, ao menos quatro pessoas, incluindo três policiais, ficaram feridas. Em Nantes, os manifestantes ergueram barricadas, vitrines foram destruídas, e jornalistas foram atacados violentamente. Em Paris, três policiais ficaram feridos. No total, 26 pessoas foram detidas, indicou o Ministério do Interior.