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| PSL instala conselho de ética para julgar Eduardo Bolsonaro e mais 18 deputados por indisciplina, diz líder

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(Foto: Najara Araujo/CD)

O PSL instalou nesta terça-feira (22) um conselho de ética para julgar o atual líder do partido na Câmara, Eduardo Bolsonaro (SP), e outros 18 deputados por indisciplina, segundo informações do líder da sigla no Senado, senador Major Olímpio (SP).

Os processos foram abertos em meio a uma crise vivida pela legenda que opõe, de um lado, aliados do presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE), e, de outro, um grupo alinhado com o presidente Jair Bolsonaro.

“Nós tivemos duas representações que foram feitas contra 19 deputados federais do PSL, que agora, já foram notificados, têm cinco dias para apresentação das suas defesas”, afirmou o senador ao deixar reunião na sede do partido, em Brasília.

Pelo Estatuto do PSL, a partir da notificação, os 19 deputados terão prazo de cinco dias para apresentarem a sua defesa. Com base na manifestação deles, os três integrantes do colegiado recém-eleitos irão elaborar um parecer a ser votado pelo diretório nacional.

Major Olímpio afirmou que as punições poderão incluir desde a suspensão temporária das atividades parlamentares até a expulsão da legenda. “Da suspensão temporária até os níveis maiores de expulsão, mas aí em um processo que vai acontecer também no âmbito da Comissão de Ética”, disse.

O líder no Senado afirmou que o partido “vai fazer tudo dentro da regra, dentro da legalidade e no detalhe” e defendeu que haja punição para quem tiver desrespeitado a sigla. “Porque o partido vai apurar as condutas individualmente. Os que tiverem que ser punidos, serão punidos”, destacou.

Guerra de listas

A crise no PSL se refletiu na disputa pelo comando da liderança do partido na Câmara. Desde a semana passada, a bancada tem vivido uma guerra de listas para definir quem será o líder. A última que está valendo destituiu o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), aliado de Bivar, e colocou Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no lugar.

Major Olímpio fez duras críticas à condução do processo, que teve a interferência do presidente Jair Bolsonaro, e atribuiu a disputa ao acirramento do racha interno. “Não fosse essa condução estúpida que foi feita de se tentar forçar o nome do filho do presidente, do presidente fazer ligações, contatos com parlamentares pedindo isso, nós não estaríamos nem discutindo isso. Partido troca líder todo dia. O que potencializou isso? Apagou fogo com gasolina”, afirmou o senador.

Segundo Olímpio, se houver eleição para decidir quem será o líder, Eduardo não ganhará nem se disputar com um “cone”. “Se você fizer a votação secreta, não dá ele [Eduardo]. Se você fizer a votação aberta, não dá ele, se você botar um ‘cone’ para disputar, vai dar o cone”, ressaltou.

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