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Geral Putin afirma que rebeldes seriam “destruídos” se entrassem em Moscou

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O porta-voz do Kremlin disse que o presidente russo convidou 35 pessoas para a reunião, que durou três horas. (Foto: Reprodução)

O presidente russo, Vladimir Putin, fez um discurso à nação nesta segunda-feira (26) e afirmou que o breve motim liderado pelo grupo mercenário Wagner, no sábado, teria sido reprimido de qualquer maneira. Sem citar o líder paramilitar Yevgeny Prigojin, prometeu que todos os organizadores serão “levados à Justiça”, mas perdoou os combatentes que se recusaram a avançar com a rebelião, a quem chamou de “patriotas”.

“A revolta teria sido reprimida de qualquer maneira, mas eu dei a ordem para evitar derramamento de sangue”, disse ele em seu primeiro pronunciamento em cadeia nacional após o motim, que terminou no mesmo dia com a mediação do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. “Os organizadores desta rebelião não podem deixar de entender que serão levados à Justiça.”

Por outro lado, Putin elogiou os combatentes do Wagner que se recusaram a avançar com o motim e os classificou de “patriotas”. Segundo o presidente russo, os rebeldes “querem que os soldados russos matem uns aos outros e que os civis sejam mortos. Eles querem que a Rússia falhe e que nossa sociedade seja separada”.

Apesar de não ter citado nominalmente Prigojin, o líder do grupo mercenário, Putin acusou as lideranças da organização de terem “usado” seus subordinados para colocar “patriotas contra seus irmãos”. Mas garantiu que “nenhuma chantagem vai ter resultados”, principalmente porque “toda a sociedade russa, todos estávamos unidos pela responsabilidade, pelo destino da nossa terra mãe”.

“Desde o começou houve esforços para neutralizar a ameaça do motim armado”, acrescentou, afirmando que “todas as tentativas de criar desordem interna falharão”.

O líder russo condenou o que chamou de “ações criminosas” daqueles que protagonizaram um “motim armado” e agradeceu os comandantes e soldados que, segundo ele, evitaram um “derramamento de sangue”. Além disso, sugeriu que os mercenários do Wagner se alistem nas Forças Armadas do país, mas reforçou que manterá sua promessa a todos os que quiserem ir para a Bielorrússia.

“Sabemos e sabíamos que a maioria dos membros do Wagner são patriotas. Temos que pensar nas pessoas que decidiram tomar essa ação, que teria consequências trágicas para o país”, declarou. “Os mercenários do grupo Wagner podem assinar um contrato para se colocarem sob as ordens do Ministério da Defesa, retornarem para suas famílias ou se refugiarem na Bielorrússia.”

Putin também destacou o “patriotismo” da população russa durante o motim e agradeceu Lukashenko “por sua grande contribuição para resolver a crise de maneira pacífica”

A rixa entre o Kremlin e o líder do grupo paramilitar Wagner ganhou grandes proporções na madrugada de sábado (noite de sexta no Brasil), com Yevgeny Prigojin acusando o Exército da Rússia de bombardear suas bases próximas à linha de frente com a Ucrânia, convocando uma “rebelião armada” contra o comando militar russo em resposta e, por consequência, levando autoridades no país a investigá-lo e a adotar medidas de segurança reforçadas em Moscou.

A iniciativa foi tachada de “punhalada pelas costas” por Putin, que acusou o líder mercenário de “trair” o país por suas “ambições pessoais”.

Mais cedo, o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, anunciou o encerramento do regime antiterrorista imposto na capital, para onde os mercenários marchavam antes de o levante ser suspenso. A Comissão Nacional Antiterrorismo, por sua vez, disse que a situação nacional é “estável”, e as formaturas escolares previstas para esta semana poderão seguir em frente. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

 

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