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Brasil Quase 2 milhões de brasileiros vão trabalhar nas sessões eleitorais de todo o País

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Para o TSE, sem mesários não há eleição. (Foto: Agência Brasil)

No sábado passado, os mesários que vão trabalhar nas eleições deste ano tiveram o seu último dia de treinamento para a função. São quase 2 milhões de pessoas que vão ajudar na organização das seções eleitorais em todo o País. E apenas a metade desse contingente foi convocada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) em seus respectivos Estados. A outra é composta de voluntários.

Para atuar como mesário, o cidadão precisa ser pelo menos 18 anos de idade e estar em dia com a Justiça Eleitoral. Não podem ser escolhidos candidatos, nem seus parentes ou filiados a partidos, bem como policiais e detentores de cargos de governo.

Os mesários são responsáveis pela organização da seção eleitoral, que tem um presidente e auxiliares. O presidente da seção eleitoral é responsável pela impressão de um documento muito importante.

Atribuições

Antes da votação começar, ele vai imprimir na urna eletrônica um relatório com nome de todos os candidatos e o comprovante de a urna está “zerada”, ou seja, sem qualquer voto registrado. Já no final da votação, ele vai providenciar uma nova impressão, dessa vez com um o boletim registrando todos os votos do equipamento. Também são atribuições da função orientar os eleitores, checar documentos e autorizar a votação.

“O mesário tenta manter a ordem no início, mas ele também pode recorrer a autoridades que estão no local, como o juiz eleitoral, responsável por tomar decisões em caso de algum tumulto ou situação muito extraordinária”, explica o assessor de comunicação do TRE do Distrito Federal Fernando Velloso. “Também há agentes de forças policiais nas imediações.”

Comunicação

Ao receberem as últimas instruções, nesse fim-de-semana, os mesários que “entram em campo” no próximo domingo, 7 de outubro – data do primeiro turno – receberam uma série de orientações. Dentre elas está a importância da comunicação na seção eleitoral.

“Metade dos problemas, para não dizer quase 90% deles, podem ser resolvidos por meio da comunicação, e isso inclui deixar claro ao eleitor o que ele pode e e não pode fazer”, fala o chefe de cartório eleitoral Ricardo Noronha, que atua em Brasília.

Essas e muitas outras dicas servirão para “marinheiros de primeira viagem” como o universitário Fernando Alvino, 22 anos, que fará a sua estréia como mesário. “Para mim, está sendo muito emocionante desempenhar esse papel, trabalhando pelo futuro do meu país”, salienta.

Já o servidor Adriano de Souza Cordeiro, 51 anos, se prepara para atuar como mesário pela quinta vez nas duas últimas décadas. “Nesse caso, você é uma espécie de ‘fiscal da democracia’ naquele momento, então eu acredito que esse é um trabalho muito importante”, elogia.

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