Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 23 de junho de 2023
Em quase três semanas, 84% dos recursos para financiamento do programa do governo para baratear carros populares já foram consumidos. Os dados constam em um painel do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que mostra em tempo real a utilização dos recursos pelas montadoras.
Segundo o painel, as fabricantes já solicitaram R$ 420 milhões em créditos tributários dos R$ 500 milhões disponíveis para os descontos ao consumidor pessoa física na compra de um veículo zero.
A compra exclusiva para pessoas físicas foi prorrogada por 15 dias na última terça (20). Após o prazo, empresas – como as locadoras – também poderão adquirir automóveis com os descontos. Isso vai depender, no entanto, da disponibilidade dos recursos até lá.
Nove montadoras
Nove montadoras participam do programa, com um total de 266 versões de veículos incluídos pelas empresas na iniciativa, que correspondem a 32 modelos.
Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, R$ 100 milhões.
O desconto para automóveis varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário, ou seja, poderão abater os valores de impostos devidos ao governo.
Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados foram divididos da seguinte forma:
– FCA Fiat Chrysler: R$ 170 milhões;
– Volkswagen: R$ 60 milhões
– Renault: R$ 50 milhões;
– Peugeot Citroën: R$ 40 milhões;
– Hyundai: R$ 40 milhões;
– General Motors: R$ 20 milhões;
– Nissan: R$ 20 milhões;
– Honda: R$ 10 milhões;
– Toyota: R$ 10 milhões.
Caminhões e ônibus
O programa também é destinado para o barateamento de caminhões e ônibus, com um montante de R$ 700 milhões destinados para a primeira categoria e de R$ 300 milhões para a segunda.
Segundo o Ministério, até agora, 14% dos recursos destinados para os caminhões já foram utilizados, ou cerca de R$ 100 milhões. Enquanto isso, 43%, ou R$ 130 milhões, do programa para ônibus já foram utilizados.
Nestas categorias, 10 montadoras aderiram ao programa para caminhões e 13 para ônibus. As informações são do portal de notícias G1.