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Brasil Quase metade dos brasileiros prefere a biometria para não precisar memorizar senhas

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O uso da identificação por impressões digitais é considerado mais seguro do que o de senhas. (Foto: Reprodução)

Quase metade dos brasileiros consideram o uso da biometria – identificação por impressões digitais – mais seguro do que o de senhas, e uma proporção parecida prefere essa ferramenta a ter que decorar diversas senhas. É o que mostra uma pesquisa divulgada pela Visa e pela AYTM Market Research.

A pesquisa ouviu 10 mil pessoas em 17 países. Entre os brasileiros que responderam, 48% apontam a biometria como um método mais seguro que as senhas, e 46% dizem que ela é vantajosa porque dispensa a necessidade de memorização.

A preocupação com a dificuldade de decorar as senhas não é à toa. Entre os entrevistados, 28% admitem que já abandonaram alguma compra pela internet porque esqueceram alguma senha necessária para realizar a operação. Além disso, a pesquisa mostra que uma boa parcela dos consumidores tem muitas senhas para decorar: 64% contam que não têm senhas únicas.

Ainda considerando os entrevistados brasileiros, o levantamento mostra que 85% acreditam que a biometria torna as operações mais rápidas que o uso de senhas. Além disso, 89% a consideram mais fácil.

Eleitores

A biometria deverá alcançar em 2018 mais da metade do eleitorado brasileiro. A meta da Justiça Eleitoral é cadastrar mais 9,8 milhões de eleitores neste ano, levando o total de cadastrados dos atuais 72,6 milhões (49,6% do total de eleitores) para 82,5 milhões (56,5% dos 146,5 milhões de brasileiros aptos a votar). O registro biométrico começou a ser realizado em 2008 e tem por meta abranger a totalidade dos eleitores no Brasil em 2022.

O objetivo do procedimento é dar mais segurança para o reconhecimento individual do eleitor no momento do voto sem se basear apenas nos documentos (identidade e título de eleitor). Em período recente, a Justiça Eleitoral identificou, por exemplo, eleitores portando mais de um título ou utilizando documentos de pessoas já falecidas para cometer fraudes. A intenção é que, com a biometria, os dados sejam compartilhados com outros órgãos para unificar a identificação civil no País.

Para alcançar a meta da biometria neste ano, a Justiça Eleitoral selecionou 1.207 municípios, nos quais o cadastramento é obrigatório. Nessas cidades, quem não comparecer para o cadastramento terá o título de eleitor cancelado e, com isso, terá de fazer um novo documento.

Os prazos para o cadastro variam em cada município – alguns já foram encerrados – e por isso o eleitor deve consultar o site do TSE para saber quando deverá comparecer ao cartório para fazer o procedimento.

Para fazer o cadastramento biométrico, o eleitor deve levar ao cartório ou posto de atendimento: RG original ou CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) ou carteira profissional emitida por órgão criado por lei federal (OAB, CRM, CREA, etc.) ou certidão de nascimento ou certidão de casamento; comprovante de quitação do serviço militar (homens com idade entre 18 e 45 anos) para o primeiro título; comprovante de endereço em nome do eleitor (conta de luz ou conta bancária ou conta de telefone etc., desde que contenha nome e endereço e seja recente).

Não é aceita CNH (Carteira Nacional de Habilitação) para o primeiro título porque não contém a nacionalidade/naturalidade. O passaporte somente será aceito se for o modelo que contenha também a filiação.

Todo documento apresentado deve conter nome atual e sem abreviaturas (inclusive de filiação). Caso contrário, deverá ser apresentado outro documento que contenha o nome completo. No momento do recadastramento, o eleitor terá uma amostra de sua assinatura colhida, será fotografado e terá as impressões digitais capturadas.

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